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- O Ibovespa encerrou o primeiro semestre com uma desvalorização de 7,66%, saindo de 134,1 mil pontos para 123,9 mil pontos
- Mas, agora, depois das quedas, a dinâmica de lucros não parece ser "tão ruim quanto se temia" e um Lucro por Ação (LPA) de dois dígitos em 2024 ainda é possível para as ações brasileiras, avalia o Itaú BBA
- O portfólio de ações recomendadas pelo BBA conta com 19 nomes. Dentre eles, algumas empresas podem surfar melhor o movimento de revisão de lucros; veja quais são
O Ibovespa encerrou o primeiro semestre com uma desvalorização de 7,66%, saindo de 134,1 mil pontos para 123,9 mil pontos e enterrando de vez as expectativas positivas dos investidores do final do ano anterior. Mas, agora, depois das quedas, a dinâmica de lucros não parece ser “tão ruim quanto se temia” e um Lucro por Ação (LPA) de dois dígitos em 2024 ainda é possível para as ações brasileiras. Esta é a expectativa do Itaú BBA para a temporada de divulgação de balanços financeiros referentes ao segundo trimestre de 2024 que começa esta semana.
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A projeção do BBA é que o lucro líquido consolidado das empresas do IBOV deva crescer 14% no exercício de 2024 e 19% no 2T24, vindo de uma base fraca no 2T23 e com o benefício da redução da taxa Selic em comparação ao último ano.
“Surpreendentemente, houve uma ligeira melhora nas revisões dos lucros no mês passado, uma vez que os números de consenso foram ligeiramente mais positivos para 2024, em comparação com as revisões dos últimos três meses”, dizem Daniel Gewehr, Matheus Marques e Victor Cunha, analistas do BBA em relatório.
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Em termo de setores, foram as empresas ligadas a commodities que viram o mercado revisar para cima no 2º trimestre de 2024, com destaque para petróleo e gás, siderurgia e mineração e celulose e papel – setores vinculados ao câmbio, destaca o Itaú BBA.
O portfólio de ações recomendadas pelo BBA conta com 19 nomes. Dentre eles, algumas empresas podem surfar melhor o movimento de revisão de lucros, aponta o banco. São elas: Direcional (DIRR3), Suzano (SUZB3), Santos Brasil (STBP3), Nubank (ROXO34), GPS (GGPS3), Rumo (RAIL3), Arezzo (ARZZ3) e PRIO (PRIO3). “Acreditamos que os quatro primeiros apresentam um impulso interessante no curto prazo”, diz o Itaú.