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- A renda fixa bancária é uma das principais alternativas de investidores para tentar ampliar a rentabilidade da carteira, sem elevar muito o grau de risco
- Isentas de IR, com liquidez e a segurança do FGC, as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) se destacam mesmo no cenário de queda da taxa de juros
- Levantamento mapeou as maiores taxas atualmente; veja uma simulação de quanto rende R$ 1 mil nesses ativos
A renda fixa bancária é uma das principais alternativas de investidores para tentar ampliar a rentabilidade da carteira, sem elevar muito o grau de risco. Com taxas maiores do que os títulos do Tesouro Direto ou poupança, por exemplo, esses ativos ainda oferecem boa liquidez e a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC); por isso, acabam atraindo muita gente. E é nesse contexto que as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) se destacam – mesmo no cenário de queda da taxa de juros.
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Os dois produtos são semelhantes, tendo como única diferença significativa para quem vai o dinheiro “emprestado” pelo investidor. No caso das LCIs, para o setor imobiliário; nas LCAs, para o agronegócio. Por serem títulos emitidos por instituições financeiras, e não pelo governo, esses ativos têm um risco de crédito ligado a seus emissores, o que garante que as taxas oferecidas sejam mais atrativas do que as do Tesouro.
É por isso que, mesmo em um cenário de queda de juros, esses ativos continuam sendo vistos como boas oportunidades de investimento por especialistas. “A redução da Selic tem o mesmo impacto em todos os títulos de renda fixa, mas os títulos bancários geralmente apresentam rentabilidades mais altas por conta do risco de crédito”, explica Renan Suehasu, planejador financeiro CFP e sócio da A7 Capital. “Com a taxa Selic em queda, pode ser que os investidores estejam dispostos a aumentar o risco de crédito para obter um retorno maior.”
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Veja nesta reportagem o que rende mais na Selic atual: CDBs, LCIs ou LCAs.
Mas as LCIs e LCAs chamam mesmo a atenção por causa do benefício tributário: os dois títulos são isentos de imposto de renda. Nos CDBs ou no Tesouro, por exemplo, incide sobre os rendimentos uma alíquota entre 15% e 22,5% de IR. Leia mais sobre as diferenças entre investir em CDB, Tesouro Direto, LCI e LCA
“Visto que não existe a cobrança de IR nesse tipo de investimento, o valor líquido recebido pelo investidor tende a ser maior. Principalmente quando observamos títulos com vencimentos abaixo de dois anos”, destaca Pedro Despessel, analista de renda fixa do Simpla Club.
A taxa Selic encerrou 2023 em 11,75%, depois de ter sido reduzida em dois pontos percentuais ao longo do segundo semestre do ano. Para 2024, a expectativa do mercado é que os juros caiam até 9,0% ao ano. Até lá, ainda dá para garantir bons retornos nas aplicações de LCIs e LCAs.
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Um levantamento feito pelo Yubb a pedido do E-Investidor mapeou os ativos que atualmente oferecem as melhores taxas ao investidor. Entre as LCIs e LCAs de bancos médios e pequenos, que geralmente negociam retornos maiores por causa do risco de crédito, é possível encontrar rentabilidades médias entre 88% e 100% do CDI.
O valor inicial das aplicações é de R$ 1 mil, com prazo de vencimento variando entre 3 meses a 5 anos.
Veja quanto uma aplicação de R$ 1 mil nesses ativos ofereceria ao investidor de retorno bruto:
Emissor | Valor mínimo | Rentabilidade | Prazo | Retorno bruto |
Bari | R$ 1.000,00 | 100% do CDI | 4 anos | R$ 1.559,52 |
ABC | R$ 1.000,00 | 99% do CDI | 2 anos | R$ 1.246,18 |
Caixa Geral | R$ 1.000,00 | 98% do CDI | 2 anos | R$ 1.243,56 |
Pine | R$ 1.000,00 | 97% do CDI | 3 anos | R$ 1.382,38 |
BTG Pactual | R$ 1.000,00 | 95% do CDI | 3 anos | R$ 1.373,65 |