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Abertura de Mercado: Analistas projetam dia difícil para o Ibovespa

Abertura de Mercado: Analistas projetam dia difícil para o Ibovespa
Bolsa de Valores em São Paulo Foto: REUTERS/Amanda Perobelli

A semana vai começando com sinais mistos vindos do exterior, com os índices futuros de Nova York em leve baixa, enquanto as principais bolsas europeias buscam manter a trajetória de alta observada recentemente. Sem grandes novidades para os investidores, o pano de fundo para os negócios parece ser o mesmo: a percepção de o Federal Reserve poderá ser mais moderado no aperto monetário daqui em diante.

De fato, novos dados continuam corroborando com a tese de que há pouco espaço adicional para que os Bancos Centrais adotem políticas mais contracionistas, uma vez a atividade econômica já começa a dar sinais claros de desaceleração – por exemplo, na Alemanha, as vendas no varejo cairam em junho, contrariando a previsão de alta, enquanto s PMIs da zona do euro e o do Reino Unido caíram aos menores patamares em 25 meses.

Nesse cenário incerto, somado à queda do petróleo nesta manhã de segunda-feira, sugerem um dia mais difícil para o Ibovespa, embora não sejam esperadas grandes oscilações para o dia. No radar fica a divulgação da primeira prévia para a composição do Ibovespa para o próximo quadrimestre, que inclui três novos nomes para o índice: Arezzo (com peso de 0,243%), Raízen (0,279%) e São Martinho (0,251%), enquanto a JHSF foi excluída da primeira prévia.

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Embora não seja uma mudança oficial, alguns players de mercado podem começar a antecipar esse movimento, trazendo fluxo para estes papéis daqui em diante.

Agenda econômica 01/08

Brasil: O destaque da semana é, sem dúvidas, a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, na quarta-feira. Hoje já tivemos Relatório Focus logo cedo (8h25), PMI industrial e balança comercial de julho.

Amanhã está previsto o IPC-Fipe de julho e a produção industrial de junho. Na quarta-feira, além do Copom, teremos o PMI de serviços. E, na sexta-feira, serão divulgados o IGP-DI de julho e produção e venda de veículos pela Anfavea.

EUA: A agenda conta o PMI industrial medido pelo S&P Global (10h45), pelo ISM (11h00) e pelo S&P Global/JP Morgan (12h00). Também tem divulgação de investimentos em construção (11h00). Amanhã é dia de relatório Jolts de empregos, estoques API de petróleo e discurso do presidente do Federal Reserve de St. Louis, James Bullard. Na quarta-feira é dia de PMI de serviços e os dados de estoques de petróleo pelo Departamento de Energia.

Na quinta-feira, haverá um discurso da presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester (que vota no FOMC). E a semana termina com o principal dado do período: o relatório de emprego de julho, o payroll.

Europa: Logo cedo hoje, dados mostraram que as vendas no varejo da Alemanha tiveram queda de 1,6% em junho ante maio, segundo a Destatis, um resultado que frustrou a expectativa, que apontava para alta de 0,1%. Em relação a igual mês do ano passado, as vendas no setor varejista alemão sofreram contração de 8,8% em junho. Além disso, o índice de gerentes de compras (PMI) industrial da zona do euro caiu de 52,1 em junho para 49,8 em julho, atingindo o menor patamar em 25 meses, segundo pesquisa final da S&P Global. A leitura definitiva, porém, ficou ligeiramente acima da estimativa preliminar de julho e também da previsão de analistas. Para os próximos dias, na quarta-feira é dia de PMI de serviços da zona do euro, Alemanha, Reino Unido. Na quinta-feira, serão conhecidos os números de encomendas à indústria da Alemanha e a decisão de política monetária do Banco da Inglaterra (BoE). Finalmente, na sexta-feira, conheceremos os dados da produção industrial da Alemanha.

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