- As bolsas asiáticas fecharam em alta generalizada, após a divulgação de sólidos dados econômicos chineses, incluindo o PIB
- Na Europa, as principais bolsas se firmaram em alta, após dados de inflação e da balança comercial da zona do euro
- Aqui no Brasil, o ânimo no exterior com os dados da China pode dar fôlego aos mercados locais, embora a cautela permaneça no cenário doméstico
Nesta sexta-feira, as bolsas asiáticas fecharam em alta generalizada, após a divulgação de sólidos dados econômicos chineses, incluindo o PIB, que registrou crescimento de 18,3% no 1o trimestre na comparação anual.
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Na Europa, as principais bolsas se firmaram em alta, após dados de inflação e da balança comercial da zona do euro. Já os índices futuros em Nova York estão mistos, após o rali de ontem.
Os juros dos Treasuries e petróleo também avançam, enquanto o dólar tem sinais mistos ante outras moedas. Ao mesmo tempo que os números chineses e o desempenho também melhor do que o esperado da economia americana, ajudam a melhorar o apetite por risco do investidor, existem temores de que as medidas de estímulo monetário e fiscal adotadas na China, sejam revertidas diante de sinais de que o país continua se recuperando com vigor dos efeitos da pandemia.
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Aqui no Brasil, em dia de agenda esvaziada, o ânimo no exterior com os dados da China pode dar fôlego aos mercados locais, embora o ímpeto possa ser limitado pela indefinição sobre o Orçamento, avanço da pandemia e desdobramentos no cenário político.
Agenda econômica 16/04
BRASIL: A agenda mais enxuta traz o IPC-S que arrefeceu a 0,74% na segunda quadrissemana de abril, após 1,00% na primeira leitura do mês. A B3 divulga segunda prévia do Ibovespa para período maio-agosto.
EUA: A agenda desta sexta-feira traz o índice de sentimento do consumidor preliminar de abril às 11h.
CHINA: Os investimentos em ativos fixos da China tiveram alta de 25,6% no primeiro trimestre de 2021 em relação a igual período de 2020. O crescimento ficou aquém da previsão de economistas, que esperavam expansão de 26,4%. As vendas de moradias na China tiveram expansão anual de 95,5% no primeiro trimestre. Apesar de forte, o resultado mostra desaceleração ante o ganho anual de 143,5% observado no primeiro bimestre. Já o preço médio de novas moradias nas 70 maiores cidades da China subiu 4,36% na comparação anual de março. O avanço mostra aceleração frente ao aumento anual de 4,06% registrado em fevereiro.
