- As expectativas estão voltadas para a votação do arcabouço fiscal no plenário da Câmara nesta segunda-feira (22), que pode ser realizada amanhã ou na quarta-feira
- Sinais de que as negociações em torno da elevação do teto de endividamento nos Estados Unidos teriam “travado” no final de semana, após novas demandas de republicanos que a Casa Branca considera "extremas"
- A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, disse neste domingo que ainda não terminou o processo de aumento de juros
As expectativas estão voltadas para a votação do arcabouço fiscal no plenário da Câmara nesta segunda-feira (22), que pode ser realizada amanhã ou na quarta-feira. O relator Cláudio Cajado continuará conversando com as bancadas e recebendo sugestões de alterações ao arcabouço, enquanto o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), espera a aprovação do arcabouço fiscal ainda nesta semana. Com a aprovação do arcabouço, há espaço para as negociações ainda em curso sobre alguns pontos da Reforma Tributária, que pode ser pautada ainda neste primeiro semestre, antes do recesso parlamentar.
Leia também
Sinais de que as negociações em torno da elevação do teto de endividamento nos Estados Unidos teriam “travado” no final de semana, após novas demandas de republicanos que a Casa Branca considera “extremas”, fazem com os investidores globais adotem uma postura mais conservadora neste início de semana, com os principais mercados rondando a estabilidade, ainda que o viés seja ligeiramente mais negativo entre os índices futuros de Nova York.
Soma-se a isso o fato de que a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, disse neste domingo que ainda não terminou o processo de aumento de juros, porque a inflação segue muito alta na zona do euro. Esse ambiente pesa sobre outros negócios também, com contratos futuros do petróleo tentando subir, após acumular perdasnas duas sessões anteriores, e com o minério de ferro recuando 2,65% na madrugada em Dalian, cotado ao equivalente a US$ 101,87 por tonelada.
Agenda econômica
Brasil: O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participa hoje da abertura de seminário sobre os dois anos de autonomia do Banco Central, promovido pela Folha de S. Paulo (10h), e haverá debate com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e Leda Paulani, professora titular do departamento de economia da Universidade de São Paulo (USP).
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Também estão programados nesta segunda-feira o Boletim Focus (8h30), o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do 2º bimestre de 2023 (14h30), com entrevista do secretário de Orçamento, Paulo Bijos, e do secretário do Tesouro, Rogério Ceron (15h), além dos dados da balança comercial na terceira semana de maio (15h).
O Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, será entrevistado hoje a noite (22h). Nos próximos dias, são esperados o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) de maio, na quinta-feira, e os dados de transações correntes e Investimento Direto no País (IDP) de abril, na sexta-feira.
EUA: A agenda é esvaziada hoje em termos de indicadores, com os dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) James Bullard (9h30), Thomas Barkin, Raphael Bostic(11h50), e Mary Dale (12h05) participando de eventos. Amanhã está programada a divulgação dos índices de gerentes de compras (PMI).
O Fed divulga a ata da mais recente reunião de política monetária na quarta-feira. A segunda estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre sai na quinta-feira, e o índice de preços de gastos com consumo (PCE) em abril, na sexta-feira, além do sentimento do consumidor de maio e as expectativas de inflação em 1 e 5 anos, da Universidade de Michigan.
Europa: Será publicada hoje a prévia da confiança do consumidor da zona do euro em maio (11h) e acontecem agendas públicas dos dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) Phillip Lane (11h15) e François Villeroy (11h20).
Publicidade
