No exterior, as bolsas na Ásia encerraram a sessão no campo positivo nesta madrugada, após o banco central chinês cortar a taxa de compulsório bancário para injetar liquidez na economia. Dados chineses positivos também ajudaram a empurrar ao segundo plano as preocupações sobre a nova variante do coronavírus e o mercado imobiliário chinês. Os investidores reagiram bem ao aumento de cerca de
32% das importações da China em novembro, bem acima da expectativa (19,8%) e de 22% das exportações, também superando as estimativas (16,1%).
Agora pela manhã, as bolsas na Europa e os futuros das bolsas de NY avançam. Na Alemanha, os sinais da economia são também positivos, com alta de 2,8% da produção industrial em outubro em relação ao mês de setembro, superando a projeção de avanço de 1%. Investidores seguem avaliando o risco da nova variante Ômicron do Coronavírus, em meio a sinais de que a cepa provoca casos leves da doença. No mercado de commodities, os contratos futuros de petróleo avançam mais de 1% e o WTI mais líquido opera acima de US$ 70 pela primeira vez em pouco mais de uma semana.
No Brasil, o bom humor no exterior deve favorecer os ativos locais, embora alguma cautela não seja descartada diante do imbróglio da PEC dos precatórios, cujas discussões devem continuar nesta terça-feira. O texto voltou para Câmara após as mudanças feitas pelo Senado. Por fim, os investidores devem digerir a leitura do IGP-DI de novembro que recuou 0,58% na variação mensal, queda superior ao estimado pelo consenso (-0,44%). Este resultado pode aliviar as taxas curtas e reforçar a possibilidade de aumento de não mais que 1,5 p.p. da Selic amanhã.
