

O BTG Pactual (BPAC11) recomenda a compra de uma ação pouca conhecida, mas que possui um potencial de alta de 50% em 12 meses. Os papéis da Dexxos (DEXP3), companhia que investe no setor químico, estavam cotados a R$ 8,61 até o fechamento da última segunda-feira (24), mas devem chegar a R$ 13 até março do ano que vem, segundo os cálculos da instituição financeira. A empresa é sócia da Petrobras (PETR4) na Metanor S.A, sociedade por meio da qual controlam a Companhia Petroquímica do Nordeste (Copenor).
Em relatório divulgado na manhã desta terça (25), o BTG analisou os resultados da companhia no 4º trimestre de 2024 – que não foram exatamente empolgantes. No período, a Dexxos reportou um lucro líquido de R$ 35,2 milhões, 43% abaixo do número registrado no 4º tri de 2023. O EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 54,4 milhões, um avanço de 15,7% na comparação com o mesmo prazo do ano anterior. Porém, ainda 10% abaixo das estimativas do banco.
Mesmo assim, o BTG vê a empresa navegando bem pela crise econômica, com endividamento controlado. A companhia atravessa um momento mais fraco de demanda por painéis de madeira, um dos segmentos da Dexxos, fora a questão das altas taxas de juros no país. “Às vezes, simplesmente não é possível lutar contra o macro”, resume o BTG, no título do relatório.
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Por outro lado, o ciclo de investimentos da Dexxos para aumento de receitas e diversificação de negócios está próximo da conclusão e em breve a empresa deve colher os frutos. “Isso deve se traduzir em margens mais altas e estáveis, ao mesmo tempo em que potencialmente abre caminho para maiores pagamentos aos acionistas — uma característica especialmente relevante no ambiente de alta taxa de hoje”, afirma o BTG.
Dito isso, embora o banco continue a ver a DEXP3 como um ativo descontado, a liquidez limitada dos papéis pode fazer com que o desempenho continue mais fraco no curto prazo. O ativo, portanto, é mais indicado para investidores com horizontes mais longos de investimento.