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Mercado

As jogadas por trás do ‘plebiscito’ de Elon Musk sobre ações da Tesla

Empresário consultou seguidores do Twitter para definir se venderia ou não parte dos papéis da montadora

Por Jenne Andrade

09/11/2021 | 11:00 Atualização: 09/11/2021 | 11:58

Elon Musk, fundador da Tesla e da SpaceX (Foto: Andrew Harrer/Bloomberg)
Elon Musk, fundador da Tesla e da SpaceX (Foto: Andrew Harrer/Bloomberg)

O polêmico empresário Elon Musk surpreendeu com mais uma atitude pouco convencional no último sábado (6). No perfil do Twitter, o dono da montadora de carros elétricos Tesla fez uma enquete para os seus 62,5 milhões de seguidores, cujo objetivo era definir se venderia 10% das ações dele na empresa ou não.

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No final, as respostas positivas venceram com 58% dos votos. O bilionário reforçou, então, que seguirá fielmente o resultado do plebiscito, ou seja, irá se desfazer dos papéis e poderá embolsar cerca de US$ 21 bilhões. A atitude de tornar pública a decisão de venda dos ativos viria na esteira do debate em torno de supostas evasões fiscais cometidas por bilionários, por meio da não realização de lucros.

Em outras palavras, ao não vender ações, os ‘mega ricos’ evitariam o pagamento de impostos. Existe, inclusive, um projeto do Partido Democrata para taxar milionários, que poderão passar a ser tributados sobre ‘ganhos não realizados’. Isto é, quando as ações sobem, mas o investidor não embolsa os lucros. Musk chamou a atenção para essa discussão no tweet em que publicou a enquete.

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“Ultimamente muito se fala de ganhos não realizados serem um meio de evasão fiscal, então proponho vender 10% das minhas ações da Tesla. Você apoia isso? Sim ou não”, afirmou Musk, no tweet. “Observe, eu não recebo salário em dinheiro ou bônus de qualquer fonte, portanto, a única maneira de eu pagar impostos é vendendo ações.”

Após a provocação de Musk no Twitter, os papéis da Tesla fecharam em baixa de 4,84%, aos US$ 1.162,94, com os investidores se antecipando aos impactos da venda do grande lote de ações. Apesar da reação do mercado, essa liquidação não poderia acontecer de forma tão célere.

Guilherme Zanin, estrategista da Avenue Securities, explica que para um grande acionista vender parte da participação, existem processos específicos definidos pela SEC (Comissão de Valores Mobiliários americana), órgão que regula o mercado de capitais.

“Por mais que ele diga que quer vender as ações, ele não pode vender no dia seguinte, por regulação. Primeiro Musk tem que fazer um aviso prévio ao mercado, arquivar um pedido dentro da SEC. Depois, ele tem um período para realizar essa venda, que pode demorar um bom tempo. E por último, ele inundaria o mercado com as ações, porque ele tem um percentual bem significativo, o que impactaria de forma negativa os papéis, e ele mesmo perderia dinheiro”, explica Zanin.

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Caso o bilionário resolvesse vender todos os papéis assim que o resultado da enquete saísse, ou mesmo nesta terça-feira (9), o empresário poderia ser punido pela SEC. “Mas provavelmente ele não vai fazer isso, tanto é que o mercado não caiu ontem por conta do volume dele. Com certeza para o investidor de longo prazo de Tesla tem um risco de se ter um sócio como Musk, assim como um benefício. Ele é um visionário que acabou descobrindo uma das maiores tendências”, afirma Zanin.

Desculpa esfarrapada?

A justificativa de levantar uma bandeira contra a taxação de bilionários também não convenceu a todos. Para Nicolas Merola, analista da Inversa Publicações, Elon Musk conseguiu arrumar uma justificativa heroica para vender os papéis da Tesla em um momento que as ações estão nas máximas. Atualmente, a TSLA está em alta de quase 3.000% em um período de cinco anos.

“Se eu tivesse que apostar, eu não apostaria que tenha sido um discurso em relação à tributação. Para mim, ele enxergou uma oportunidade ímpar ali (de vender). Qualquer realização que ele fizesse, mesmo em uma venda menor, causaria um impacto grande no mercado. Passaria o recado de que ele não acreditaria na companhia e etc,”, afirma Merola.

O analista da Inversa afirma que, com a jogada, o empresário tira a responsabilidade de si sobre a venda e afasta polêmica. “De forma que ele fez, ele sai como um cara que está fazendo isso pelo bem comum, que está mostrando que os riscos não tem medo de impostos, que apenas não realizam lucros porque acreditam que as empresas irão continuar crescendo”, explica Merola. “Jogando isso para o público, ele consegue capitalizar muito bem em cima disso, como se ele estivesse fazendo isso por uma casa nobre.”

É importante ressaltar que a montadora de carros elétricos tem valor de mercado de US$ 1,1 trilhão, maior que os valores de mercado das maiores montadoras mundiais somadas, como Volkswagen (US$ 123,5 bilhões) e General Motors (US$ 86,5 bilhões). De acordo com Merola, a companhia tem uma relação preço e lucro de 350 vezes, ou seja, para fazer jus ao valor atribuído à empresa, resultados muito grandes devem ser entregues.

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“A Tesla não é imbatível. A Google, por exemplo, está chegando muito forte com o carros autônomos”, conclui Merola. “Não é impossível (entregar os resultados esperados), mas é bem difícil.”

Já para Rodrigo Borges, analista da Ohmresearch, Musk levantou uma discussão necessária. “Ele é um dos únicos grandes empresários que conheço que não tem salário, tendo a única forma de remuneração por meio de ações”, afirma.

Borges ressalta que, em 2012, o excêntrico bilionário fez um acordo de plano de compensação por opções (direito de comprar ou vender uma ação a preços determinados), no qual receberia um montante de 22,86 milhões de opções, a US$ 6,24 cada, e poderia exercê-las conforme o desempenho dos papéis da Tesla.

O direito de exercer essas opções expira no ano que vem e possui tributação em cima da valorização.“O ganho em relação ao valor atual seria muito grande e ele seria taxado no máximo que a legislação permitiria, ou seja, ele pagaria mais de 50% de imposto, perto de US$ 15 bilhões, um dinheiro que ele só teria vendendo os papéis”, afirma Borges. “O que ele fez foi dar uma alternativa: exercer essas opções e vendê-las a preços de mercado, até porque existem estratégias de outras alternativas que mesclam salários e opções, para pagar o menos possível de tributos.”

Gênio dos negócios

Fora os debates sobre as atitudes de Elon Musk, o consenso é de que o empresário é um verdadeiro gênio. Para Zanin, apesar das polêmicas, a Tesla tem muito a entregar aos investidores no longo prazo.

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“Eu não acredito que ele esteja fazendo isso pensando que as ações estão caras. Por mais que os preços estejam elevados em uma perspectiva histórica, elas já eram consideradas ‘caras’ em meados de 2016 e a Tesla continua entregando”, afirma o analista da Avenue. “É um negócio do futuro, a empresa tem uma visão de longo prazo, produtos inovadores, não só os carros elétricos, mas o modo piloto, produção de baterias de maneira diferente, além de margens elevadas.”

Zanin afirma que a Tesla mescla lucros altos, similares ao mercado de luxo, mas vendendo em quantidades similares a segmentos de varejo. “No curto prazo as ações podem oscilar por oferta e demanda e por mensagens do próprio Musk. Então é uma empresa arriscada, que pode cair 5% por conta de um tweet, mas que pode crescer ainda mais por conta do seu CEO”, diz. “E claro que toda queda de curto prazo, vemos como oportunidade de compra.”

Essa também é a visão de Borges. “Maior montadora de carros elétricos do mundo, que conseguiu abrir esse mercado de forma consistente. E Musk tem um poder de realização muito grande, e vem colocando de pé negócios nos quais ninguém acreditava há uma década”, explica.

 

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