• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Mercado

Commodities, vacinação e risco fiscal: o Ibovespa do 1° semestre

Índice subiu 6,54% entre janeiro e junho e deve continuar valorizado na segunda metade do ano

Por Jenne Andrade

30/06/2021 | 18:49 Atualização: 30/06/2021 | 18:49

Quando acontece um circuit breaker, bolsa alerta para momentos de grande estresse no mercado. (Rahel Patrasso/Reuters)
Quando acontece um circuit breaker, bolsa alerta para momentos de grande estresse no mercado. (Rahel Patrasso/Reuters)

O Ibovespa terminou a primeira metade de 2021 com valorização de 6,54%, aos 126.801,66 pontos, e uma trajetória de extremos. Os 119.024 pontos registrados no primeiro pregão do ano, em 4 de janeiro, minguaram até chegar aos 110 mil pontos entre fevereiro e março. Por trás da forte queda, estavam a segunda onda da covid-19, o processo de vacinação mais lento do que o esperado e o risco fiscal ainda latente.

Leia mais:
  • As mudanças que vão sobreviver à pandemia, segundo 14 executivos do mercado financeiro
  • As ações que podem se beneficiar com a reabertura das atividades em São Paulo
  • Bolsa em 150 mil pontos? Analistas avaliam impactos da vacinação para a B3
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Segundo dados do Ministério da Saúde, uma em cada cinco mortes por covid-19 no Brasil ocorreu em março deste ano. A imunização iniciada em 17 de janeiro corria a passos lentos nos primeiros meses de 2021 devido à escassez de vacinas. A dúvida sobre a capacidade de controle da dívida pública, que bateu 90% do PIB em 2020, também estava no radar dos investidores.

Os sinais antagônicos emitidos pelo Planalto em relação à condução da questão fiscal e o atraso para a aprovação do orçamento para o ano só adicionaram mais um fator de estresse para o mercado. “Começamos o semestre com uma dívida praticamente insustentável, quase 100% de Dívida/PIB, caminhando para o precipício”, explica João Beck, economista e sócio da BRA. “Com os embates do Comitê de Orçamento nós chegamos ao fundo do poço em relação à debate fiscal.”

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Reflexo da situação caótica, o real chegou a ganhar o título de quarta moeda mais desvalorizada do mundo até 8 de março, após uma queda de 10.2% frente ao dólar. A divisa norte-americana, por sua vez, chegou perto dos R$ 6. Nos primeiros três meses do ano, o fluxo capital estrangeiro na B3 ficou negativo em R$ 12 bilhões, sem contar a movimentação referente a IPOs e Follow Ons.

A partir de abril a vacinação se acelerou no País e o Orçamento de 2021 foi sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro – depois de quase cinco meses de atraso. “Foi a partir da aprovação do Orçamento que começamos a ver a Bolsa subir”, explica Beck.

Commodities são protagonistas

Só entre o início de abril e o final de junho, o Ibovespa valorizou 9%. A recuperação iniciada no 2º trimestre fez o indicador bater a máxima histórica nominal de 130.776 mil pontos em maio e emendar, pela primeira vez, oito pregões seguidos de alta.

O início da organização das contas públicas contribuiu para esse cenário, mas um dos ingredientes que mais intensificaram essa alta foi o desempenho do segmento de commodities da B3. Com os países mundo afora iniciando as respectivas retomadas econômicas, a necessidade de materiais básicos de infraestrutura e consumo aumentou expressivamente.

O minério de ferro negociado em Qingdao (China), por exemplo, deu um salto de 35,75% desde janeiro e chegou ao patamar de US$ 200 a tonelada. A demanda externa aliada ao dólar mais alto, criaram as condições perfeitas para as companhias ligadas a matérias primas na Bolsa.

Publicidade

“O Índice Bovespa passou o 1º semestre basicamente sendo puxado por commodities, todas elas. Falamos de Klabin, Suzano, setor de frigoríficos, petróleo, Usiminas, CSN, Petrobrás, Vale e etc”, afirma Rafael Bombini, especialista em Renda Variável da EWZ Capital. “De forma geral, o que puxou a Bolsa para o patamar de antes da pandemia foram as commodities.”

As ações da Vale (VALE3) e Gerdau (GGBR4) cumulam valorizações de 37,41% e 22,81% no acumulado do ano, cotadas a R$ 112,95 e R$ 29,56 até o fechamento desta quarta-feira (30). O descolamento desse setor exportador também refletiu na arrecadação do Governo e nas contas públicas.

A Balança Comercial (diferença entre exportações e importações do País) registrou superávit (saldo positivo, quando as exportações superam as importações) de US$ 9,291 bilhões em maio, maior saldo da história para o mês, segundo dados do Ministério da Economia.

“Com esses superávits gerados por conta do dólar [mais alto] e das commodities, a gente arrecadou tanto dinheiro, além de termos controlado a dívida, que encerramos o semestre projetando chegar a 80% de Dívida/PIB. É uma diferença muito relevante, significa dizer que em um ou dois anos podemos ter a mesma dívida que no período pré-covid, mesmo tendo sido um dos países que mais gastou dinheiro”, afirma Beck.

Dólar em queda e foco na reabertura

Paralelamente ao controle da dívida e o boom das commodities, o Banco Central iniciou o ciclo de alta dos juros. A taxa Selic, então, saiu do patamar de 2% ao ano para os atuais 4,25% ao ano, com a autoridade monetária adotando um tom mais duro em relação ao controle da inflação.

Publicidade

Tudo isso fez o dólar arrefecer perante o real. Na última semana, a divisa chegou a ficar abaixo dos R$ 5 pela primeira vez. Hoje, a moeda está cotada a R$ 4,97. O movimento de retorno dos estrangeiros para a Bolsa já é facilmente notado, com o saldo positivo de R$ 65,2 bilhões no 1º semestre, em uma alta de 200% em relação ao mesmo período do ano passado.

“A gradual melhora dos indicadores de crescimento da economia aumenta a arrecadação e diminui o risco fiscal. Esse é um dos fatores que tem atraído o investidor estrangeiro de volta para a Bolsa”, afirma José Cataldo, superintendente de research da Ágora Investimentos. “Temos as expectativas de um PIB maior para esse ano, o que pavimenta um caminho mais positivo para o Ibovespa.”

Com os imbróglios do início do ano no retrovisor, as atenções se voltam para a retomada econômica após o controle da crise do coronavírus no 2º semestre. “Estamos enxergando as empresas que vão se beneficiar da reabertura, como as empresas do setor de varejo, shoppings, construtoras e etc”, explica Bombini.

As empresas que são muito ligadas à mobilidade estão bastante descontadas perto dos preços pré-pandemia – por isso, são oportunidades. “As companhias ligadas a commodities e os bancos já correram bastante”, afirma Bombini. “Já estão muito menos descontados perto de empresas de reabertura. Aqui na casa mantemos o olhar para elas.”

Medo político e pacote tributário

Para a próxima metade do ano, o medo político continua no radar do investidor. A proximidade das eleições eleva o risco de ampliação de gastos fiscais. Por outro lado, o pacote tributário do ministro Paulo Guedes, cuja segunda fase foi entregue ao Congresso na última sexta (25), trouxe alguns pontos que desagradou parte do mercado.

Publicidade

“Taxar em 20% os dividendos, extinção dos Juros Sobre Capital Próprio (JCP), tudo isso afeta o mercado”, explica Cataldo. “Como qualquer reforma, ela pesa a mão, é muito abrangente, é um tema complexo. Ainda é cedo para fazermos afirmações, mas do jeito que foi reportado a proposta, é negativa para as empresas, já que acaba com benefícios fiscais.”

Além da taxação dos dividendos, haveria também o fim da isenção sobre rendimentos pagos a pessoas físicas. O impacto mais contundente seria sobre os fundos mobiliários (FIIs), que despencaram na data em que a proposta foi apresentada. O temor é que a taxação dos proventos desestimule o investimento nesses produtos e, com isso, o financiamento do setor.

“Eu vejo os fundos imobiliários como muito importantes, acredito que essa questão possa ser revista. Isto é, o Governo incluir outras questões, para não passar essa taxação dos Fiis”, ressalta Beck. “Mas em linhas gerais, a reforma é muito positiva em aspectos de arrecadação e alinhamento.”

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Ágora Investimentos | E-Investidor
  • Commodities
  • Conteúdo E-Investidor
  • Dolar
  • Fundos imobiliários
  • Governo
  • Ibovespa
  • Reforma tributária
  • Riscos
  • Taxa Selic
Cotações
15/10/2025 18h52 (delay 15min)
Câmbio
15/10/2025 18h52 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Braskem (BRKM5) na mínima em 15 anos: vale a pena investir ou o barato sai caro?

  • 2

    Gol fora da Bolsa: analistas veem prêmio de 23% para investidor; migração para a Azul entra no radar

  • 3

    Herança na mira: cobrança de imposto muda com a reforma tributária; os ricos vão pagar mais?

  • 4

    Adeus à Bolsa: OPAs podem gerar perdas de até 90% para o investidor

  • 5

    Rating AAA tem risco? Corrida por papéis isentos cria distorção e crédito privado já paga menos que o Tesouro

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Lote extra do abono salarial: veja calendário dos próximos pagamentos de 2025
Logo E-Investidor
Lote extra do abono salarial: veja calendário dos próximos pagamentos de 2025
Imagem principal sobre o Quanto custa um Nobel da Paz? Veja o valor do prêmio
Logo E-Investidor
Quanto custa um Nobel da Paz? Veja o valor do prêmio
Imagem principal sobre o Quanto custa ir a um dos maiores aquário de água doce do mundo, localizado no Brasil?
Logo E-Investidor
Quanto custa ir a um dos maiores aquário de água doce do mundo, localizado no Brasil?
Imagem principal sobre o Com CNH mais barata, aprovação no exame prático será obrigatória?
Logo E-Investidor
Com CNH mais barata, aprovação no exame prático será obrigatória?
Imagem principal sobre o Lotofácil, Mega-Sena ou Quina: qual delas é realmente mais fácil de ganhar?
Logo E-Investidor
Lotofácil, Mega-Sena ou Quina: qual delas é realmente mais fácil de ganhar?
Imagem principal sobre o 4 itens que ajudam a poupar dinheiro durante a aposentadoria
Logo E-Investidor
4 itens que ajudam a poupar dinheiro durante a aposentadoria
Imagem principal sobre o Auxílio Emergencial: veja o prazo para devolver o benefício
Logo E-Investidor
Auxílio Emergencial: veja o prazo para devolver o benefício
Imagem principal sobre o Bolsa Família: cresce acesso de beneficiários às políticas de saúde
Logo E-Investidor
Bolsa Família: cresce acesso de beneficiários às políticas de saúde
Últimas: Mercado
Para onde vai o dólar após Trump aumentar tarifas contra a China?
Mercado
Para onde vai o dólar após Trump aumentar tarifas contra a China?

Analistas afirmam que uma eventual reação da China seria o principal risco, já que as tarifas anunciadas hoje foram precificadas na sexta-feira (10)

15/10/2025 | 15h00 | Por Bruno Andrade
Mercados globais sobem com alta da LVMH e ouro recorde
CONTEÚDO PATROCINADO

Mercados globais sobem com alta da LVMH e ouro recorde

Patrocinado por
Ágora Investimentos
Dólar cai após presidente do Fed sinalizar cortes de juros nos EUA
Mercado
Dólar cai após presidente do Fed sinalizar cortes de juros nos EUA

Livro Bege, documento do BC americano, e guerra comercial entre EUA e China seguiram no radar após taxação de produtos navais do país asiático

15/10/2025 | 09h25 | Por Bruno Andrade
Bolsas da Ásia fecham em alta, com perspectiva de mais cortes de juros nos EUA
Mercado
Bolsas da Ásia fecham em alta, com perspectiva de mais cortes de juros nos EUA

Expectativas de novos estímulos nos EUA impulsionam mercados asiáticos, apesar de tensões entre Washington e Pequim

15/10/2025 | 06h45 | Por Estadão Conteúdo

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador