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Aluguel tem a maior alta desde 2021. Onde é mais caro morar?

Dados do Índice FipeZAP mostram que o preço aumento 17% nos últimos três anos

Aluguel tem a maior alta desde 2021. Onde é mais caro morar?
Aluguéis (Foto: Werther) Santana/Estadão
  • O preço dos aluguéis registrou a maior valorização anual desde 2021, de acordo com informações do Índice FipeZAP, quando a variação atingiu um encarecimento de 17,30%
  • De acordo com o levantamento, o preço dos aluguéis aceleraram 1% em dezembro e fecharam 2023 com uma alta de 16,16%
  • A cidade de São Paulo (SP) apresentou o preço médio mais elevado (R$ 51,62/m²) dentre as capitais

O preço dos aluguéis registrou a maior valorização anual desde 2021, quando a alta chegou a 17,30%. De acordo com informações do Índice FipeZAP, o preço dos aluguéis acelerou 1% em dezembro e fechou 2023 com uma alta de 16,16%.

A alta ocorre após o principal indicador do segmento, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), terminar o ano passado com uma variação negativa de -3,18%.

Com base nas 25 cidades monitoradas pelo índice FipeZAP, o preço médio do aluguel foi calculado em R$ 42,53/m². Os maiores valores médios foram observados no aluguel de imóveis residenciais de um dormitório, de R$ 54,74/m².

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A cidade de São Paulo (SP) apresentou o preço médio mais elevado (R$ 51,62/m²) dentre as capitais. No entanto, considerando outras localidades, a cidade de Barueri (SP) registrou o metro quadrado mais caro do índice, com um valor de R$ 59,06/m². Em termos de valorização anual na locação residencial, as cidades que apresentaram a maior alta em 2023 foram: Goiânia (+37,28%); Florianópolis (+27,68%); e Fortaleza (+21,95%).

Imóveis como investimentos

Os imóveis podem ser um investimento alternativo aos valores mobiliários, criptomoedas e à renda fixa. Dessa forma, os imóveis são uma possibilidade de investimento com estabilidade e geração de renda passiva, na medida que uma pessoa compra uma residência e aluga ela para outras pessoas. De acordo com dados da FipeZAP, o retorno médio do aluguel residencial foi avaliado em 5,69% ao ano (a.a.).

Dentre as capitais analisadas no estudo, destacaram-se as taxas calculadas para: Recife (7,38% a.a.); Salvador (6,39% a.a.); Goiânia (5,97% a.a.); e São Paulo (5,81% a.a.).

No entanto, cidades fora dos centros urbanos registraram taxas mais interessantes para os locadores, com Santos (SP) registrando a maior rentabilidade, de 8,37% a.a., seguido pela Praia Grande (SP), com 7,51% a.a., Barueri (SP), com 7,24% a.a. e Campinas (SP), com 6,70% a.a..

Valorização anual no preço médio do aluguel

  • Goiânia (+37,28%);
  • Florianópolis (+27,68%);
  • Fortaleza (+21,95%);
  • Curitiba (+20,70%);
  • Rio de Janeiro (+19,79%);
  • Belo Horizonte (+17,11%);
  • Porto Alegre (+13,88%);
  • São Paulo (+13,28%);
  • Recife (+12,40%);
  • Salvador (+12,31%);
  • Brasília (+11,37%).

Preço médio do metro quadrado nas capitais

  • São Paulo (R$ 51,62/m²)
  • Florianópolis (R$ 49,81/m²);
  • Recife (R$ 47,78/m²),
  • Rio de Janeiro (R$ 45,10/m²);
  • Brasília (R$ 40,57/m²);
  • Belo Horizonte (R$ 36,76/m²),
  • Curitiba (R$ 36,17/m²),
  • Goiânia (R$ 36,07/m²),
  • Salvador (R$ 33,10/m²);
  • Porto Alegre (R$ 31,67/m²);
  • Fortaleza (R$ 28,36/m²).

Preço médio do metro quadrado fora das capitais

  • Barueri (SP): R$ 59,06/m²
  • Santos (SP): R$ 45,50/m²;
  • São José (SC): R$ 37,88/m²;
  • São José dos Campos (SP): R$ 37,85/m²;
  • Campinas (SP): R$ 24,87/m².

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