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Mercado

O que causou ‘onda’ de IPOs cancelados na Bolsa em 2020

Muitas empresas desistiram da ideia quando o mercado não se dispôs a pagar o que elas esperavam pelas ações

Por Thiago Lasco

20/10/2020 | 19:40 Atualização: 03/12/2020 | 11:15

Luciano Hang, empresário dono da Havan, posa para fotos com simpatizantes na frente do Palácio do Planalto. Foto: Dida Sampaio/Estadão
Luciano Hang, empresário dono da Havan, posa para fotos com simpatizantes na frente do Palácio do Planalto. Foto: Dida Sampaio/Estadão

A recuperação da bolsa brasileira deu espaço a uma temporada fértil de ofertas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês). Depois de um bom tempo sem fortes novidades no mercado, 2020 está cheio de estreias, com quase 50 empresas na fila da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

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Tem chamado a atenção, porém, a quantidade de IPOs que acabam sendo cancelados. Os exemplos mais recentes são a Riva 9 e a You Inc, do setor de construção, a butique de investimentos BR Advisory, a empresa de telecomunicações Triple Play e a companhia de gás Compass, que é controlada pela Cosan.

Ao todo, de acordo com a CVM, dez empresas tiveram o cancelamento oficializado. Isso sem contar outras que adiaram seus planos, antes mesmo do período de reserva, como a Havan.

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São várias as razões que levam um IPO a morrer na praia. Em todos os casos, as empresas entenderam que as intenções de investimentos recebidas não condiziam com suas expectativas, e com isso a abertura de capital deixou de fazer sentido para elas naquele momento.

Um casamento que nem sempre dá certo

Uma empresa decide emitir ações quando precisa captar recursos para investir em seu crescimento ou mesmo pagar dívidas. De outro lado, o comprador dos papéis, seja ele um fundo ou uma pessoa física, vê ali uma oportunidade de investimento.

“O casamento perfeito entre esses dois interesses se dá quando a empresa consegue captar o volume de capital de que necessita e o investidor considera que pagou um preço justo pelo papel e há upside (perspectiva de valorização)”, diz Otávio Ogawa, analista de produto da Ágora.

A precificação correta é, portanto, essencial para as duas partes e condição para que a oferta inicial se viabilize. Ela é fruto de uma avaliação da empresa, feita pelo banco de investimentos que a estiver assistindo no IPO – mas nem sempre o mercado se dispõe a aceitar esse preço.

Uma das dificuldades da fixação de preço é tentar prever qual será o momento do mercado no fechamento do IPO, a última etapa de um processo que leva cerca de seis meses, entre auditoria, documentação e a fase de road show (em que o case é apresentado ao mercado).

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“Se o mercado estiver em um momento bom, a empresa conseguirá vender suas ações por um preço mais alto. Já em um momento ruim, ela conseguirá captar menos recursos e, por isso, pode acabar preferindo cancelar o IPO”, diz Caio Fernandez, consultor de investimentos da Ivest.

Ele calcula que pelo menos 80% dos cancelamentos recentes se deram nesse contexto, por questões de mercado. “A empresa avalia que não precisa lançar as ações no desespero e opta por fazer isso em outro momento, quando o mercado estiver melhor para ela e houver espaço para pedir um preço mais alto”, diz.

Mercado olha valuation e valorização

Não que o mar não esteja para peixe, ou melhor, para IPO. A queda na taxa básica de juros é um belo incentivo para que os investidores migrem para a renda variável atrás de maiores ganhos, e isso favorece muito a abertura de capital de novas empresas.

“No passado, o case da empresa tinha que ser muito bom para ganhar em atratividade de um CDB que pagava 12% ao ano”, compara Fernandez.

Por outro lado, em momentos de maior volatilidade, como o atual, em que pesam fatores como covid-19, eleições e questão fiscal, o mercado tende a ser menos permissivo e mais seletivo na escolha dos IPOs.

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“O investidor está mais criterioso, não quer pagar caro e força a empresa a reduzir sua faixa indicativa de preço”, diz Ogawa. “Às vezes aquele IPO murchou porque o investidor não tinha tanto apetite, e não porque a empresa estava cara.”

Já Rodrigo Moliterno, head de renda variável da Veedha Investimentos, entende que o principal problema ocorrido nos IPOs que foram cancelados é que os preços estavam esticados demais, a partir de uma análise de múltiplos. Quando as empresas aceitam reduzir o preço inicialmente pretendido, o IPO acaba saindo.

“O mercado, apesar de estar bastante líquido, não quer comprar qualquer coisa. Ele investe onde enxerga que há valuation interessante e perspectiva de valorização”, afirma. “A filosofia dominante é ‘me dá preço, que eu te dou dinheiro’. Caso contrário, ele só compra a empresa se o case for incrível.”

Um exemplo recente de case pelo qual o mercado topou pagar mais caro é o Grupo Mateus. “É o quarto maior grupo varejista do País, em um mercado de pouca concorrência, e por múltiplos estava mais caro que o Pão de Açúcar. Mas ele tinha algo a mais que fez os grandes fundos aceitarem pagar um preço maior que o dos pares”, diz o economista.

Para boas novidades, sempre há espaço

A falta desse “algo a mais”, por outro lado, pode ter atrapalhado alguns IPOs que não empolgaram o mercado. “Houve uma enxurrada de construtoras indo à Bolsa, todas com a mesma tese de investimentos. Aí o mercado começou a exigir um prêmio maior (pagar mais barato pela ação)”, diz Pedro Lang, head de renda variável da Valor Investimentos.

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Ele diz que os compradores já estão saturados de tantas empresas que têm as mesmas narrativas. Por isso, IPOs que fujam da mesmice são recebidos com entusiasmo – como recentemente foi o caso de Petz e Locaweb.

“O mercado quer tese nova e boa barganha. Se aquela tese já existe aos montes, então a empresa não pode querer fixar um preço superior ao da valuation“, afirma. “Se as empresas não abrirem bem o olho, muita oferta vai dar em água por causa disso.”

Como o investidor deve se orientar

Para o investidor que quiser se situar sobre os IPOs e tentar farejar boas oportunidades, o primeiro passo é analisar os documentos oficiais de cada oferta, que são disponibilizados pela CVM. O prospecto tem informações básicas como o volume emitido de ações, o preço e a destinação dos recursos que serão captados.

Um erro frequente do investidor pessoa física é pautar sua escolha pelo conhecimento que ele possui do produto ou por sua experiência positiva como cliente da marca. Em vez disso, o certo é guiar a decisão por informações sobre a parte estrutural da empresa.

“Uma coisa é a marca, outra é a empresa. É preciso buscar informações que ajudem a entender o negócio”, diz Moliterno. “A empresa está cara ou barata? Qual o horizonte de upside? Veja o que dizem as casas independentes de análise e não siga o movimento da manada”, recomenda o economista.

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Lang ressalta que, no caso de uma companhia que está abrindo agora seu capital, a assimetria de informações é muito grande. O investidor sabe sobre ela menos que sobre uma empresa que já negocia na Bolsa há mais tempo, o que aumenta o risco. Mesmo assim, no IPO o preço a ser pago pelas ações tende a ser mais alto.

“Mesmo que o investidor analise e entenda o prospecto da oferta, ele não terá o mesmo grau de informação de uma empresa aberta há mais tempo. Por isso, ele precisa negociar um prêmio maior que o de empresas mais consolidadas”, afirma.

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