Mercado

IPOs movimentaram R$ 117 bi em 2020: Conheça os 12 maiores do ano

No total, 28 empresas brasileiras decidiram nadar contra a maré da crise e abrir capital na Bolsa

Oferta pública inicial do Grupo Mateus realizada em Live (FOTO:Divulgação B3)
  • O grande destaque dos IPOS de 2020 fica por conta da Rede D’or, que levantou mais de R$ 11,39 bilhões
  • As ações da Locaweb tiveram a maior valorização, com um upside de mais de 280%
  • Por outro lado, as ações da incorporadora Moura Debeux vêm registrando queda de 38,49%

2020 foi um ano de muitas turbulências, principalmente para o mercado de ações local, que passou por seis circuit breakers, testando a resiliência dos investidores nacionais. Contudo, 28 empresas brasileiras decidiram que, apesar da crise provocada pela pandemia da covid-19, o ano estava propício para a realização de um IPO (Oferta Pública Inicial de Ações).

Enquanto essas 28 ofertas públicas de ações movimentaram cerca de R$ 117 bilhões e bateram um novo recorde, 11 companhias brasileiras decidiram interromper seus IPOs, dentre elas empresas como Havan, Wine, as incorporadas Yuni e Nortis, entre outras.

O E-Investidor reuniu os 12 maiores IPOs do ano e os elencou em ordem decrescente, com base no valor levantado pelas empresas. Confira:

1. Rede D’or (RDOR3)

A maior rede de hospitais privados no país, a Rede D’or, foi responsável pelo maior IPO do ano e a terceira maior oferta pública da história da Bovespa, levantando cerca de R$ 11,39 bilhões. Desde a estreia na B3, no mês de dezembro, as ações do grupo já valorizaram cerca de 8,61%.

2. Grupo Mateus (GMAT3)

Uma das maiores redes varejistas de alimentos no Brasil, o Grupo Mateus, realizou o segundo maior IPO do ano de 2020. O grupo conseguiu levantar cerca de R$ 4,1 bilhões. As ações da companhia vêm registrando queda de 6,60% desde a oferta pública, em outubro.

3. Petz (PETZ3)

Em terceiro lugar temos a rede varejista de produtos para animais de estimação (Pet Center Comércio e Participações S.A), conhecida como Petz, que levantou mais de R$ 3,03 bilhões. Desde a abertura do capital, em setembro, as ações da companhia já valorizaram mais de 15,1%.

4. Hidrovias Brasil (HBSA3)

Apesar de não ser tão conhecida pelo público em geral, a Hidrovias Brasil, companhia de logística focada no transporte hidroviário, realizou o quarto maior IPO de 2020, com a captação de R$ 3,019 bilhões. As ações da empresa vêm amargando queda de 8,22% desde o lançamento na B3, em setembro.

5. Lojas Quero-Quero (LJQQ3)

Em quinto lugar aparece as lojas Quero-Quero, especializada no comércio varejista de materiais de construção e artigos para o lar. A oferta pública da companhia levantou R$ 2,23 bilhão em agosto. Desde a estreia dos papéis, as ações do grupo já valorizaram mais de 19,31%.

6. Boa Vista (BOAS3)

A empresa de informações de crédito Boa Vista foi responsável pelo sexto maior IPO do ano de 2020, arrecadando cerca de R$ 2,16 bilhões. Os papéis da companhia vem registrando queda de 9,96% desde a estreia na B3, em setembro.

7. Grupo Soma (SOMA3)

Dono de grandes marcas de moda como, Animale, Farm e Foxton. O Grupo Soma figura o sétimo lugar da lista de IPOs com R$ 1,823 bilhão levantados com a oferta pública feita no mês de julho. As ações da companhia já se valorizaram mais de 20,58% desde a sua estreia.

8. Locaweb (LWSA3)

A empresa brasileira de hospedagem de sites Locaweb também estreou na B3 em 2020. No IPO, realizado no mês de fevereiro, a companhia levantou R$ 1,325 bilhão, por conta disso figura na oitava posição da lista. Desde o lançamento, as ações do grupo valorizaram em mais de 280%.

9. Moura Debeux (MDNE3)

A incorporadora pernambucana Moura Debeux levantou R$ 1,25 bilhão com seu IPO. Desta forma, ocupa o nono lugar na lista de maiores ofertas públicas do ano. A abertura foi uma das primeiras a serem realizadas em 2020. Concluída em fevereiro, as ações do grupo já se desvalorizaram em cerca de 38,49%.

10. Ambipar (AMBP3)

Em 10º lugar surge o IPO da Ambipar, companhia de gestão de resíduos que levantou cerca de R$ 1,082 bilhão com a oferta pública feita em julho. Desde a estreia da companhia na B3, suas ações vêm registrando queda de 11,26%.

11. Mitre Realty (MTRE3)

A primeira companhia a realizar a oferta pública de ações em 2020 foi a construtora paulista Mitre Realty, que também fez seu IPO em fevereiro e levantou cerca de R$ 1,052 bilhão. Ao longo do ano, as ações da empresa vêm sofrendo uma retração de 19,6%.

12. Lavvi (LAVV3)

Por último, aparece a construtora Lavvi, especializada em projetos de médio e alto padrão na cidade de São Paulo, que realizou o IPO em setembro, levantando aproximadamente R$ 1,027 bilhão. Os papéis da companhia acumulam alta de 7,07%

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Além dessas empresas, também estrearam na B3: Enjoei, Aeris, Alphaville, Cury, d1000, Estapar, JSL, Méliuz, Sequoia, Track & Field, Priner, Pague Menos, Neogrid Melnick, 3R e Plano e Plano.

Para 2021, o Itaú BBA estima que sejam realizadas de 50 a 70 IPOs, que juntas podem movimentar de R$ 110 bilhões a R$ 140 bilhões.