A última semana do mês de junho – e do primeiro semestre do ano – tem uma agenda interna importante, com ata do Comitê de Política Monetária (Copom), Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), Índice Geral de Preços (IGP-M), Relatório Trimestral de Inflação e dados do mercado de trabalho e fiscais do governo federal. Na quinta-feira (29), haverá a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) para discutir mudança na meta de inflação de 2026.
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No exterior, o Fórum do Banco Central Europeu (BCE) sobre bancos centrais começa hoje (26) em Portugal e reunirá, na quarta-feira (28), os presidentes do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos), Jerome Powell, Banco da Inglaterra (BoE), Andrew Bailey, BCE, Christine Lagarde, e Banco do Japão, Kazuo Ueda, entre outros dirigentes. Powell também participará de evento na Espanha.
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Na lista de indicadores estão previstos o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA e do Reino Unido no primeiro trimestre, as prévias de junho da inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) na Alemanha e zona do euro e o índice de preços de gastos com consumo (PCE) dos Estados Unidos em maio.
Os temores de recessão nos EUA, na Europa e na Ásia se renovam nesta segunda-feira com o rebaixamento pela agência S&P Global da previsão de crescimento do PIB da China para 5,2% em 2023 após dados de atividade econômica fracos, altas de juros por BCE e Banco da Inglaterra e sinais de novas elevações pelo Fed nos EUA minarem o sentimento de risco na semana passada. Segundo a agência, “o principal risco de crescimento negativo da China é que sua recuperação perde mais força em meio à confiança fraca entre os consumidores e no mercado imobiliário”.
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O petróleo sobe, após acumular perda semanal de 3,85% no barril do WTI e de 2,95% no do Brent.
No Brasil
Os investidores devem ficar sob pressão dos mercados internacionais e olhar os dados das contas externas, enquanto aguardam a publicação amanhã (27) da ata do Copom e do IPCA-15 de junho. Os juros futuros já recuaram por receio de recessão global na sexta-feira (30), comentários de que o Copom deve amenizar o tom do comunicado na ata e com a possibilidade de o Banco Central começar a reduzir a Selic em agosto.
Para o CMN, na quinta, há dúvidas se o colegiado vai elevar a meta de inflação de 3% para 2026.
Agenda
Nos próximos dias são esperados a ata do Copom e o IPCA-15 (27), o Relatório Trimestral de Inflação e IGP-M de junho, governo central e o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) em maio (29), além do resultado do setor público consolidado e da Pnad Contínua em maio (30). O CMN reúne-se na quinta-feira (29).
Nesta segunda-feira (26), a agenda interna traz os dados de transações correntes e IDP em maio (8h30). A mediana do mercado indica superávit de US$ 1,45 milhão nas transações correntes e ingresso líquido de US$ 7,0 bilhões em IDP em maio, segundo o Projeções Broadcast. O diretor de Regulação do Banco Central, Otavio Ribeiro Damaso, participa da LiveBC sobre Open Finance (14h).
*Com informação do Broadcast
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