No mercado hoje, os investidores ficam de olho, principalmente, no anúncio da mudança da política de preços da Petrobras, anunciado nesta manhã de terça-feira (16) e que deverá repercutir ao longo do pregão da Bolsa. Além disso, a cautela externa, os dados de serviço do País e a coletiva de imprensa do relator do arcabouço fiscal, o deputado federal Cláudio Cajado (PP-BA), podem impactar o Ibovespa.
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No exterior, as incertezas relacionadas às negociações sobre o teto de dívidas dos Estados Unidos pressionam os índices futuros em Nova York para baixo, enquanto as bolsas europeias operam sem direção única nesta manhã.
Confira as principais notícias das empresas em destaque nesta terça-feira:
Petrobras (PETR4; PETR3)
A Petrobras informou nesta terça-feira que sua diretoria executiva aprovou ontem a estratégia comercial para definição de preços de diesel e gasolina da estatal, em substituição à política de preço dos combustíveis comercializados por suas refinarias. A nova estratégia usa referências de mercado como o custo alternativo do cliente, como valor a ser priorizado na precificação; e o valor marginal para a Petrobras.
Há pouco, o American Depositary Receipt (ADR) da Petrobras registrava queda de 0,43% no pré-mercado de Nova York. Ontem, os papéis da estatal já eram pressionados pela possibilidade de alteração da política de preços de combustíveis, visto que fecharam ontem entre as mínimas do Ibovespa, caindo 1,99% (ON) e 2,25% (PN), apesar da alta do petróleo.
Banco do Brasil (BBSA3)
O Banco do Brasil encerrou o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido ajustado de R$ 8,550 bilhões, um aumento de 28,9% em relação ao mesmo período do ano passado e em linha com o Prévias Broadcast. A margem financeira somou R$ 21,161 bilhões, uma alta de 38,0%. Ao final do trimestre, o BB tinha R$ 2,114 trilhão em ativos, um aumento de 3,8% em relação ao mesmo período do ano passado.
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O Banco do Brasil aprovou o pagamento de R$ 351,037 milhões em forma de dividendos e R$ 1,867 bilhão em juros sobre capital próprio (JCP) complementar relativos ao primeiro trimestre de 2023, com valor correspondente a R$ 0,12300792399 e R$ 0,65441991829 por ação, respectivamente.
Nubank (NUBR33)
O Nubank registrou lucro líquido ajustado de US$ 182,4 milhões em sua holding no primeiro trimestre de 2023, a unidade que controla os negócios no Brasil, Colômbia e México, número 18 vezes maior na comparação com o resultado do mesmo período de 2022. Considerando só a operação no Brasil, o lucro líquido ajustado somou US$ 200 milhões, ante ganho de US$ 13 milhões há um ano, com um retorno sobre o patrimônio (ROE, na sigla em inglês) de 43%, um dos maiores do setor bancário local.
XP
O lucro líquido da XP caiu 7% no primeiro trimestre em relação ao mesmo intervalo de 2022, para R$ 796 milhões. O resultado foi impactado por uma perda não recorrente e líquida de imposto, relativa ao caso de Americanas, de R$ 131 milhões. Já o lucro antes dos impostos (EBT), sem desconsiderar R$ 164 milhões relacionados a perdas não recorrentes foi de R$ 977 milhões, um crescimento de 14% contra o mesmo período do ano anterior.
Localiza (RENT3)
A Localiza &CO registrou lucro líquido consolidado ajustado de R$ 604,6 milhões no primeiro trimestre de 2023, queda de 19% quando comparado a igual intervalo do ano passado. O Ebitda consolidado subiu 39,9% na mesma base comparativa, para R$ 2,623 bilhões.
Magazine Luíza (MGLU3)
O Magazine Luíza apresentou um prejuízo líquido de R$ 391 milhões no primeiro trimestre de 2023, ante um resultado negativo de R$ 161 milhões um ano antes, o que significa uma alta de 142,9%. O Ebitda foi de R$ 324 milhões, com alta de 2% ante o mesmo período de 2022.
- Veja também: Bolsas da Ásia: investidor se decepciona com novos sinais de economia chinesa enfraquecida
Cosan (CSAN3)
A Cosan encerrou o primeiro trimestre de 2023 com prejuízo líquido de R$ 904,1 milhões ante lucro líquido de R$ 510,2 milhões apurado no mesmo intervalo de 2022.
Rede D’Or (RDOR3)
A Rede D’Or São Luiz encerrou o primeiro trimestre de 2023 com lucro líquido consolidado de R$ 303,8 milhões. O número já considera a incorporação da SulAmérica, que foi concluída em 23 de dezembro de 2022.
Aliansce Sonae (ALSO3)
Aliansce Sonae apresentou o seu primeiro balanço após a conclusão da fusão com a BrMalls mostrando lucro líquido de R$ 2,9 bilhões no primeiro trimestre de 2023, o que representa um salto na comparação com o mesmo período de 2022, quando o lucro foi de R$ 52,4 milhões. O Ebitda ajustado cresceu 9,1% na mesma base de comparação anual, para R$ 443,5 milhões.
A companhia também divulgou duas novas projeções: estimativa de atingir Ebitda entre R$ 1,95 bilhão e R$ 2,0 bilhões em 2023; e estimativa de investimentos entre R$ 400 milhões a R$ 480 milhões em expansões, revitalizações e manutenções, entre outros, neste mesmo ano.
JHSF (JHSF3)
A JHSF registrou lucro líquido consolidado de R$ 86,9 milhões no primeiro trimestre de 2023, o que representa uma queda de 47,8% ante igual período de 2022. O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado somou R$ 212 milhões nos primeiros três meses do ano, um recuo de 10,5% ante o apurado um ano antes.
Even (EVEN3)
O lucro líquido da incorporadora Even subiu 263% na comparação entre o primeiro trimestre de 2023 ante o mesmo intervalo de 2022, para R$ 54,7 milhões. O Ebitda aumentou 88,8%, para R$ 82,6 milhões.
Eneva (ENEV3)
A Eneva, empresa integrada de energia, fechou o primeiro trimestre do ano com lucro 21% superior ao obtido há um ano, de R$ 223 milhões, enquanto o Ebitda atingiu R$ 1,2 bilhão, 138% maior.
IRB (IRBR3)
O IRB anunciou lucro líquido de R$ 8,6 milhões no primeiro trimestre deste ano, queda de 89,4% na comparação com o mesmo período de 2022. O volume total de prêmios emitidos caiu 21%, para R$ 1,583 bilhão. O sinistro retido total foi de R$ 933,2 milhões, praticamente o mesmo patamar de um ano antes.
Itaúsa (ITSA4)
A holding de investimentos Itaúsa encerrou o primeiro trimestre de 2023 com lucro líquido recorrente de R$ 2,671 bilhões, praticamente estável em relação ao mesmo período de 2022, com um recuo de 0,6%. A maior parte do resultado, R$ 2,735 bilhões, veio do Itaú Unibanco, que é o principal investimento da Itaúsa. A segunda maior contribuição, de R$ 66 milhões, foi da Copa Energia.
A Itaúsa também anunciou um programa de recompra de até 10 milhões de ações PN e pagamento de JCP de R$ 0,0235295 líquido por ação com base na posição acionária de 31 de maio.
SLC Agrícola (SLCE3)
A SLC Agrícola registrou lucro líquido de R$ 574,975 milhões no primeiro trimestre deste ano, queda de 27,9% ante o primeiro trimestre do ano passado. O Ebitda ajustado somou R$ 933,575, 25,9% inferior.
Marfrig (MRFG3)
A Marfrig encerrou o primeiro trimestre de 2023 com prejuízo líquido de R$ 634 milhões, revertendo lucro líquido de R$ 109 milhões em igual período de 2022. O Ebitda ajustado recuou 45,5%, para R$ 1,498 bilhão.
BRF (BRFS3)
A BRF fechou o primeiro trimestre de 2023 com prejuízo líquido de R$ 1,024 bilhão no primeiro trimestre de 2023, menor do que o prejuízo líquido de R$ 1,546 bilhão contabilizado em igual período do ano passado. O Ebitda ajustado no período atingiu R$ 607 milhões frente a R$ 152 milhões de um ano atrás.
Hapvida (HAPV3)
A Hapvida registrou prejuízo líquido de R$ 341,6 milhões no primeiro trimestre desse ano, aumento de 25,4% frente ao mesmo período do ano passado. O Ebitda ajustado somou R$ 634,5 milhões, alta de 63,5%.
* Com informações do Broadcast
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