No mercado hoje, os ativos brasileiros devem ser favorecidos pela confirmação do crescimento forte na China no primeiro trimestre deste ano e também no varejo em março no país. Além disso, a entrega do arcabouço fiscal ao Congresso, adiada para esta terça-feira (18), ficará no foco, após uma realização de lucros nos mercados ontem puxada pelo exterior e algum desconforto com o atraso na definição do texto fiscal pelo governo.
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No exterior, os índices futuros de Nova York replicam alta do mercado à vista ontem, em meio a otimismo com balanços de grandes empresas e bancos americanos, e a queda do dólar ante moedas rivais e emergentes ligadas a commodities.
Confira as principais empresas em destaque nesta terça-feira:
Petrobras (PETR4;PETR3)
O Conselho de Administração da Petrobras rejeitou, por unanimidade, a indicação de Efrain Cruz para o colegiado, segundo ata da reunião de 29 de março, divulgada ontem. Cruz é a quarta reprovação do conselho, a pouco mais de uma semana da Assembleia Geral Ordinária, marcada para 27 de abril.
Na noite de ontem, a Petrobras também reafirmou compromisso com os Termos de Compromisso de Cessação de Prática (TCCs) junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), horas depois que seu presidente, Jean Paul Prates, disse na Fiesp que a venda da Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil será revista.
Fleury (FLRY3) e empresas de saúde
As sinergias promovidas pela união dos Grupos Fleury e Hermes Pardini devem gerar entre R$ 200 milhões e R$ 220 milhões anuais em Ebitda extra para a empresa combinada, de acordo com cálculos da companhia. Os valores estão cerca de 25% acima do previsto inicialmente. A estimativa é de que 95% desses ganhos sejam capturados até o final do terceiro ano de operação conjunta.
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Ainda no setor, está previsto que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assine hoje um projeto de lei para garantir os recursos necessários ao pagamento do piso nacional da enfermagem, instituído por uma proposta de 2020, do Senado. A ideia do Executivo é sancionar o projeto, mantendo o veto ao dispositivo que prevê que o piso seja atualizado anualmente com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
3R Petroleum (RRRP3)
O aumento de capital anunciado domingo pela 3R Petroleum pegou o mercado de surpresa. As motivações por trás da operação, que deve movimentar entre R$ 600 milhões e R$ 900 milhões, geraram desconfiança entre os analistas e afetaram as ações da companhia no pregão de segunda-feira (17). Os papéis da petroleira caíram 15,70% e lideraram as perdas do Ibovespa. O mercado avalia que a empresa não teria necessidade de capital no curto prazo e também não esclareceu a destinação dos recursos.
Cemig (CMIG4) e Light (LIGT3)
A Cemig concluiu a venda para a Light da totalidade de sua participação societária, de 49%, no capital social da Axxiom. O valor da operação é simbólico, de R$ 1, com a liquidação de ativos e passivos da Axxiom.
EDP (ENBR3)
A SPX Gestora de Recursos aumentou sua posição na EDP para 29.283.100 ações ON (ordinárias) de emissão da companhia, o que representa 5,04% do total.
CCR (CCRO3)
A CCR informou que, após pedido de acionistas titulares de mais de 5% do capital votante, a eleição do seu Conselho de Administração, que ocorrerá na assembleia marcada para 19 de abril, será por procedimento de voto múltiplo.
