- Os ETFs representam os chamados fundos de índice, que têm suas cotas negociadas na bolsa de valores brasileira
- O ETF acompanha o desempenho de um índice de referência internacional ou nacional, como o Ibovespa, o Nasdaq Composite ou o Stoxx 600, entre outros
- O índice que o ETF seguirá é o Ibovespa Smart Dividendos B3, primeiro subíndice do Ibovespa lançado em 55 anos
Os Exchange Traded Funds (ETFs) voltaram aos holofotes com a notícia de que o Nubank (ROXO34) lançou, na quinta-feira (28), o primeiro fundo desta modalidade com pagamento de dividendos do Brasil.
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No entanto, nem todas as pessoas estão familiarizadas com o assunto e querem saber o que são ETFs. Essa modalidade de investimento representa os chamados fundos de índice, que têm suas cotas negociadas na bolsa de valores brasileira.
O ETF acompanha o desempenho de um índice de referência internacional ou nacional, como o Ibovespa, o Nasdaq Composite ou o Stoxx 600, entre outros. No Brasil, o mais conhecido é o BOVA11, que busca seguir a performance da principal referência da B3.
O que é o ETF do Nubank?
O ETF do Nubank será chamado de Nu Renda Ibov Smart Dividendos (NDIV11), formado por uma parceria da Nu Asset, gestora do roxinho, com a B3, a bolsa brasileira. Ele teve suas negociações iniciadas nesta sexta-feira (29).
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O índice que o ETF seguirá é o Ibovespa Smart Dividendos B3, primeiro subíndice do Ibovespa lançado em 55 anos. Para compor o índice, é necessário fazer parte do Ibovespa e estar entre as 25% maiores pagadoras de dividendos da bolsa.
Dessa forma, aqueles que decidirem aplicar neste índice seguirão o desempenho de 21 empresas participantes. A carteira atual tem validade até 29 de dezembro deste ano e terá rebalanceamento a cada quatro meses.
As companhias de maior peso no índice são Taesa (TAEE11), Telefônica (VIVT3) e BB Seguridade (BBSE3). A aplicação inicial mínima é de R$ 100.
O produto ficará disponível na B3 a todos os investidores – não é necessário ter conta no Nubank ou na Nu Invest para investir.
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A parceria vai dar origem a outro ETF, o Nu Ibov Smart Dividendos (NSDV11). O produto também irá acompanhar o desempenho do Ibovespa Smart Dividendos B3. No entanto, ao invés de distribuir os proventos, irá reinvesti-los no índice.
Ambos os ETFs possuem 0,5% de taxa de administração, sem cobrança de taxa de performance e terão incidência de Imposto de Renda no momento da venda das cotas, além de uma tributação sobre os dividendos que forem distribuídos, no valor de 15%.
Confira a composição do ETF do Nubank
TAEE11 | Taesa | 5.80% |
VIVT3 | Telefônica Brasil | 5.80% |
BBSE3 | BB Seguridade | 5.69% |
SANB11 | Banco Santander (Brasil) | 5.54% |
EGIE3 | Engie Brasil | 5.49% |
ITSA4 | Itausa AS | 5.36% |
BBSA3 | Banco do Brasil | 5.31% |
BRAP4 | Bradespar | 5.31% |
CMIG4 | Companhia Energética de Minas Gerais S.A | 5.31% |
CPLE5 | Copel | 4.83% |
CPFE3 | CPFL Energia | 4.72% |
CSNA3 | Companhia Siderúrgica Nacional | 4.62% |
VALE3 | Vale | 4.59% |
GGBR4 | Gerdau | 4.52% |
VBBR3 | Vibra Energia | 4.39% |
CYRE3 | Cyrela | 4.38% |
GOAU4 | Metalurgica Gerdau AS | 4.24% |
CIEL3 | Cielo | 4.21% |
PETR4 | Petrobrás | 4.13% |
CMIN3 | CSN Mineração | 2.97% |
MRFG3 | Marfrig | 2.80% |