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Investimentos

O PIB cresceu 7,7%, mas não cobre o rombo da pandemia. Para onde vamos?

Especialistas ouvidos pelo E-Investidor procuram jogar luz sobre os rumos da economia e dos investimentos em 2021

Por E-Investidor

03/12/2020 | 9:16 Atualização: 04/12/2020 | 8:34

A alta de 7,7% no Produto Interno Bruto (PIB) registrada no terceiro trimestre de 2020, frente ao segundo trimestre do ano, não foi suficiente para cobrir o rombo na economia provocado pelo novo coronavírus. O resultado apontado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) veio abaixo da mediana das estimativas, de 8,80% dos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast – mesmo em se tratando da maior variação da série histórica do indicador, iniciada em 1996. Na comparação com o mesmo período de 2019, a atividade econômica caiu 3,9%, recuo além do estimado, de 3,50%. Segundo o instituto, o PIB do terceiro trimestre de 2020 somou R$ 1,9 trilhão.

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Com esse resultado, a economia do País volta ao mesmo patamar de 2017, com uma perda acumulada de 5% entre os meses de janeiro a setembro, em relação ao mesmo período de 2019. O salto de 7,7% do terceiro trimestre nada mais é do que um efeito estatístico, uma vez que houve um tombo recorde de 9,6% entre os meses de abril e junho, os mais agudos da pandemia.

Para o investidor, fica a pergunta: “E agora, José?”. Os resultados do terceiro trimestre abaixo das expectativas sinalizam que a economia vai para qual qual direção? O E-Investidor levou a questão – eternizada no poema do escritor Carlos Drummond de Andrade – para economistas, especialistas em finanças e investimentos, na tentativa de jogar luz sobre como ficam os investimentos nos próximos meses. Confira as respostas:

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Rafaela Vitória, economista-chefe do Banco Inter

Mesmo com a reabertura gradual da economia, o consumo das famílias ainda segue bem abaixo do patamar anterior à crise. Olhando pelo lado das despesas, tanto o consumo das famílias como o do governo ainda apresentam queda significativa. Fica claro que uma normalização desses gastos só
acontecerá com a disseminação do programa de vacinação e à volta da mobilidade. Considerando os dados revisados, alteramos nossa projeção para o PIB anual de 2020 de queda de 4% para um recuo de 4,4%. A atividade econômica continua o processo de recuperação, mas em um ritmo um pouco mais lento e, com isso, esperamos uma queda de 2,5% no PIB do último trimestre. Para 2021, mantemos a cautela nas estimativas, com crescimento esperado de 3,7% no ano, sendo a maior parte representada pela comparação com a fraca base de 2020. A possibilidade de um crescimento mais forte, acima de 4% no próximo ano, depende do andamento da agenda de reformas, bem como de uma perspectiva de equilíbrio fiscal que permita um cenário de juros menores.

 

Rossano Oltramari, estrategista e sócio da 051 Capital

Os investidores estão atentos aos dados que confirmam a retomada consistente da economia, o que junto a notícias positivas em relação à vacinas para a Covid-19, podem consolidar um cenário de otimismo em relação aos ativos de risco. Existe também uma onda de investimentos externos. Aquele medo de o governo extrapolar o teto de gastos passou. Mas existe ainda um certo receio de uma segunda onda de coronavírus, com algumas restrições que já podem ser observadas em algumas cidades do Brasil. Isso sempre traz preocupação para os investidores. Ainda assim, o fechamento será positivo para a Bolsa, que pode buscar os 120 mil pontos no médio prazo.

 

João Beck, economista e sócio da BRA

Já era de se esperar que uma recessão técnica causada nos dois primeiros trimestres seja sucedida por altas subsequentes acima da média. Mas a recuperação do 3TRI20 ainda foi insuficiente para repor as perdas da pandemia. Além disso, o crescimento de 2019 foi fraco, 1,1% em relação a 2018, o que indica que a economia já vinha desacelerando antes mesmo da covid-19. Para 2021, a perspectiva de crescimento já era alta por termos uma base negativa este ano, e subiram ainda mais depois do anúncio da vacina da Pfizer/BioNTech. Mas o crescimento em 2021 depende de um embate entre o fiscal e o monetário. Do lado fiscal, o governo entra machucado e endividado, sem instrumentos de estímulo como o auxílio emergencial, e sem capacidade para investir pesado. Do lado monetário, entramos com a menor taxa de juros da história e um câmbio depreciado, dois fatores favoráveis.

 

Stefany Oliveira, analista da Toro Investimentos

O Ibovespa repercute de forma bem positiva este movimento. Nós só não vemos um cenário de alta mais forte porque o mercado aguarda as notícias sobre o avanço da vacina contra o coronavírus, o que acaba freando a aceleração do IBOV. No PIB, o maior destaque foi a indústria de transformação, que registrou um crescimento de 23,7%. No trimestre anterior, este segmento havia tido um tombo de 19,1%. O comércio também registrou um movimento muito importante, com uma recuperação de 15,9%. No trimestre anterior, o setor havia apresentado queda de 13,7%. Isso mostra que as famílias estão voltando a consumir. Mas o setor de serviços não demonstrou um crescimento tão avançado, alta de 6,3%, ante uma queda de 9,4% no 2º trimestre. Apesar de observarmos a reabertura dos comércios, muita gente fica com o pé atrás de voltar a algumas atividades.

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Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos

Apesar do avanço, o PIB do 3T20 frustrou muito as expectativas dos analistas, e ficou próximo da projeção mais pessimista, de alta de 7,4%. Nós esperávamos que o setor agropecuário mantivesse taxas positivas no trimestre, e um índice mais alto para serviços, em especial nos segmentos financeiro e imobiliário. Há uma semana, com alguns sinais positivos da economia, chegamos a subir a projeção do crescimento do PIB deste ano, de queda de 5,3% para recuo de 5,0%. Mas o resultado de hoje devolve a projeção para 2020 de uma queda de 5,3%. O PIB do 3TRI20 atribui ainda um viés baixista à nossa projeção de crescimento para 2021 que, por enquanto, se mantém em 2,9%.

 

João Paulo Teixeira Cardoso, sócio da União Investimentos

Apesar de abaixo das expectativas, o resultado faz o País sair da chamada “recessão técnica”, e o coloca em linha com as economias mundiais, que tiveram 8,5% de crescimento no terceiro trimestre. Há uma expectativa de que o PIB encerre o ano em queda de 4,5% e que em 2021 cresça 3,45%. Mas, por conta das incertezas, é possível que essas previsões sejam revistas semanalmente. Neste momento, a melhor estratégia para o investidor é manter sua carteira adequada ao perfil e bem diversificada, com uma reserva de oportunidade para realizar investimentos em bons ativos num melhor timing. O ano de 2021 será muito desafiador e esperamos respostas a muitas perguntas em aberto.  O mais importante agora é que as vacinas sejam aprovadas e a população comece a ser imunizada, assim as economias voltam perto da normalidade e do consumo. Em termos macroeconômicos, é muito importante que a agenda retorne com as reformas necessárias para que a situação fiscal do país melhore.
Tenho dois cenários para o investidor: no pior, as reformas ficariam empacadas e isso resultaria em um bloqueio do crescimento do País, apertando o lucro das empresas e prejudicando mais o real frente ao dólar. Neste cenário, os investimentos atrelados à moeda forte (dólar por exemplo) devem ter um melhor resultado. Em um cenário otimista, com reformas e privatizações, o crescimento da economia seria mais forte nos próximos anos e a taxa de juros continuaria mais baixa. Pré-fixados e ativos atrelados à inflação devem ser uma oportunidade neste cenário, assim como ações de empresas brasileiras que teriam maior lucro.

Thomas Gilbertoni, especialista da Portofino Multi Family Office

O PIB do terceiro trimestre mostra uma recuperação em “V” e ajuda na questão do rombo fiscal. Mas nosso potencial de PIB é baixo para este ano e uma reforma tributária se mostra essencial para que a economia reaja de verdade. O Rodrigo Maia [presidente da Câmara dos Deputados], que tem forte influência no Congresso, já sinalizou sua intenção de votar a reforma tributária ainda este ano, mas as mudanças dependem da vontade política do Executivo. Só a partir da reforma tributária o investidor consegue ter um horizonte mais amplo, para aplicar seus recursos com segurança. Ainda assim, a perspectiva de uma vacina já é um alento. De qualquer maneira, diante das incertezas, é preciso colocar os pés no chão e se voltar para uma análise fundamentalista dos ativos.

Gustavo Bertotti, economista-chefe da Messem Investimentos

O resultado do PIB mostra que ainda há uma incerteza muito grande em relação aos rumos da economia. Boa parte deste resultado positivo vem principalmente da expansão dos programas de auxílio emergencial do governo, direcionado em especial para o consumo. De certa forma, isto é ruim, porque houve uma dependência desses estímulos. Mas um fator positivo é o PIB da indústria, que subiu 14,8%, motivado em parte pela flexibilização das medidas restritivas do isolamento social. E também destaco a formação bruta de capital fixo (FBCF) a 11%, a parte de investimentos, que isso é extremamente relevante.

Em relação ao quarto trimestre e a 2021, temos uma preocupação muito grande. Primeiro por conta da segunda onda de contaminação na Europa, Estados Unidos e novas medidas restritivas no Brasil, que vê um aumento de casos e internações. Mas o que preocupa mesmo são as dúvidas sobre a condução de políticas fiscais do Brasil e a agenda de reformas do governo, algo que o mercado aguardava muito e que perdeu força este ano. Todos os emergentes elevaram muito sua dívida, mas no Brasil o indicador atingiu 91% do PIB, e isso é muito preocupante: se os casos começarem a aumentar significativamente, os países já se endividaram demais para conter os efeitos na economia.

E no final de tudo isso há uma depreciação muito grande do real em relação ao dólar. A incerteza que temos em cima de questões fiscais e os novos casos de contaminação e medidas restritivas podem reverter o processo de crescimento do terceiro trimestre.

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Ricardo Jacomassi economista chefe da TCP Partners

Nossa previsão é que o PIB feche o ano em queda de 5,5%. Já identificamos neste último trimestre uma desaceleração de alguns de setores, a indústria cresce um pouco mais acomodada, assim como parte do componente de serviços. É bem provável que os resultados do PIB façam a correção de rumos no preço dos ativos em bolsa, ajustando a previsão anual de 2020. A agropecuária chamou a atenção no trimestre, porque caiu 0,5%, em vez de crescer 1% como prevíamos, um resultado motivado por efeitos sazonais e de safra. Já a construção deveria ter vindo um pouco melhor do que a alta de 5,6%; tendo em vista o que se observou de lançamentos e novas captações, a nossa previsão era de alta de 6%. A taxa de investimento na poupança sobre o PIB, que até então estava bastante debilitada, teve uma participação de 17,3% e isso é bom.

 

(Daniele Madureira, Elaine Ortiz, Isaac de Oliveira, Jenne Andrade, Luiz Felipe Simões e Mateus Apud, com Estadão Conteúdo)

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