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Mercado

As novas projeções da Ágora para sete empresas

Confira o preço-alvo de GOLL4, AZUL4, CCRO3, ECOR3, EMBR3, RAIL3 e SUZB3

As novas projeções da Ágora para sete empresas
Composição da Rumo Logística no Terminal Intermodal na cidade de Itirapina (SP) (Foto: Tiago Queiroz/Estadão)
  • Informação e análise que impactam sete ações do mercado
  • Três setores estão em destaque
  • Confira o preço-alvo para cada papel

A Ágora Investimentos atualizou informações de setores das seguintes empresas GOLL4, AZUL4, CCRO3, ECOR3, EMBR3, RAIL3 e SUZB3. Confira o preço-alvo para cada uma delas:

Aviação:

Segundo Eduardo Sanovicz, presidente da Associação Brasileira de Companhias Aéreas (Abear), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e as companhias aéreas brasileiras estão negociando, como parte do plano de resgate, a avaliação para converter debêntures a serem emitidas pelas companhias aéreas em ações. O BNDES ainda está pressionando pelo preço atual das ações.

Nossa visão: conforme sugerido pelo CEO da Latam Brasil, o preço de exercício desses títulos conversíveis pode ser fechado em um nível entre os preços das ações atuais e pré-Covid-19. Mantemos nossa preferência pela GOL (Compra, R$ 20,00 preço-alvo ) e Azul (Compra, R$ 28,00 de preço-alvo).

Concessões:

As concessões de rodovias, aeroportos e portos no Brasil têm o direito de solicitar um reequilíbrio econômico devido aos impactos da pandemia do Covid-19, conforme reconhecido pela Procuradoria Geral da República. No entanto, as agências reguladoras precisarão calcular as perdas relacionadas à pandemia. O secretário de Aviação Civil, Ronei Glanzmann, disse que os aeroportos provavelmente terão um desconto no pagamento da taxa de concessão. Além disso, o leilão esperado de 22 aeroportos que deveria ocorrer no 4T20 pode ser adiado para o início de 2021.

Nossa visão: as concessionárias solicitarão reequilíbrios econômicos assim que a pandemia do Covid-19 for resolvida. Os reequilíbrios podem ter impactos positivos na CCR (Compra, R$ 15,00 de preço-alvo) e na Ecorodovias (Compra, R$ 14,00 de preço-alvo).

Embraer:

A Comissão Européia espera concluir a análise do negócio da Boeing-Embraer até 7 de agosto. Enquanto isso, a Embraer e a Boeing estão em negociações para estender o período de fechamento para outubro, a partir de 24 de abril. Segundo o jornal Valor Econômico, os termos financeiros dessa transação são mantidos.

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Nossa visão: Esperamos que o negócio seja fechado no 2S20. Em nossa opinião, a Embraer tem um alto valor estratégico para a Boeing competir com a Airbus no desenvolvimento de novos produtos. Mantemos nossa recomendação de Compra para a Embraer com um preço alvo para o final de 2020 de R$ 29,00.

Logística:

De acordo com a Associação Brasileira dos Produtores de Óleo Vegetal (Abiove), as exportações brasileiras de soja devem crescer 37% na comparação anual nos meses de abril e maio. Adicionando o crescimento esperado nas exportações de farelo de soja, milho e açúcar, os volumes a granel devem crescer 25% na comparação anual nos meses de abril e maio. As exportações brasileiras estão se beneficiando da forte demanda chinesa, bem como de questões logísticas na Argentina relacionadas ao Covid-19.

Nossa visão: Notícias positivas para a Rumo (Compra, preço-alvo de R$ 24,00), reforçando nossa visão de que os volumes devem se recuperar em abril e maio.

Suzano:

De acordo com a RISI, a Suzano anunciou um tempo de inatividade relacionado ao mercado de 30 dias da produção de papel sem revestimento de madeira (UWF) em sua fábrica de Mucuri, localizada no estado da Bahia, e na fábrica de Rio Verde, no estado de São Paulo. A empresa está ajustando a produção para atender à demanda em declínio nos mercados doméstico e internacional. Segundo fontes, a paralisação começará em 1o de maio. Mucuri tem capacidade para produzir 250 mil toneladas por ano de UWF, enquanto Rio Verde 50 mil toneladas por ano. Considerando a capacidade combinada, a parada pode representar um corte de 25 mil toneladas na produção. A Suzano também tem capacidade para produzir papéis de Imprimir e escrever em outras duas fábricas: Suzano e Limeira. As operações nessas usinas atualmente não são alteradas. A fábrica da Suzano possui uma produção flexível de celulose revestida sem madeira (CWF) e derivados de eucalipto, e também produz UWF, com uma capacidade total de 350 mil toneladas por ano deste produto.

Nossa visão: A fábrica de Limeira pode produzir 400 mil toneladas por ano de papéis revestidos e não revestidos. Estava dentro das nossas expectativas que a Suzano pudesse optar por reduzir a produção de papeis de imprimir e escrever, devido ao enfraquecimento da demanda doméstica, bem como a um mercado de exportação desafiador. Dependendo da extensão da queda nos papéis domésticos de imprimir e escrever, não excluiríamos que a Suzano venha a estender os cortes na produção. A divisão de papel responde por apenas 10 a 15% do Ebitda da Suzano. Temos recomendação Neutra para Suzano.

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