- Ânima, Aura Minerals, Jalles Machado, Lavvi e Grupo Soma são as recomendações da casa de investimentos
- Em 2021, o SMLL, índice de small caps da B3, acumula alta de 3,3%. O índice é formado por uma carteira teórica com os papéis de empresas de menor capitalização na bolsa brasileira
- Veja o motivo por trás das indicações da XP
De olho nas oportunidades de empresas com valor de mercado inferior a R$ 10 bilhões, a XP lançou nesta semana uma carteira de small caps. Estruturada por cinco papéis de setores distintos, Ânima (ANIM3), Aura Minerals (AURA33), Jalles Machado (JALL3), Lavvi (LAVV3) e Grupo Soma (SOMA3) são as recomendações da casa de investimentos, cada uma com 20% de participação no portfólio.
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Entre os papéis de small caps acompanhados pela XP, foram selecionados os ativos com mais capacidade de apresentar desempenho acima do Ibovespa no horizonte de longo prazo. A XP ressalta que a carteira pode ou não sofrer alterações mensais.
Enquanto o IBOV tem queda acumulada de 0,8% em 2021, o SMLL, índice de small caps da B3, acumula alta de 3,3%. O SMLL é formado por uma carteira teórica com os papéis de empresas de menor capitalização na bolsa brasileira. Das cinco companhias recomendadas pela XP, apenas Ânima, Lavvi e Soma fazem parte da composição.pode
Por que os 5 papéis?
No caso do setor de educação, a XP enxerga a Ânima como uma empresa bem posicionada frente aos seus pares, cujo foco em qualidade deve continuar sustentando o crescimento da base de alunos e a receita com ticket médio mais altos. Outros destaques ficam com o crescimento de margem, à medida em que a companhia evolui na implementação do seu modelo acadêmico híbrido, e a aquisição recém aprovada do Grupo Laureate no Brasil, que deverá trazer importantes ganhos de sinergia para a empresa.
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A XP tem preço-alvo de R$ 15 para a ação ANIM3, um potencial de 39% de valorização sobre o preço de R$ 10,81, negociado na segunda (3).
No caso da mineradora de ouro canadense, a casa de investimentos espera resultados positivos após um relatório de forte produção no primeiro trimestre de 2021: 67 mil onças de ouro equivalente. O principal destaque para o BDR da Aura é o preço de cobre compensando parcialmente a queda no preço do ouro. “Acreditamos que a empresa esteja bem posicionada para aproveitar os benefícios de seu plano de expansão e destravar valor quando declarar novos recursos e reservas”, diz relatório da XP.
A casa tem preço-alvo de R$95 para o BDR da empresa, uma alta de quase 54% sobre os R$ 61,73 negociados na segunda (3).
A Jalles é vista como um dos melhores players do setor de açúcar e etanol e maior exportador de açúcar orgânico do mundo. Para a XP, a principal distinção entre os concorrentes é que mais de um terço da receita da empresa decorre de produtos não comoditizados, “o que sinalizaria menor volatilidade nos resultados e prêmio versus a commodity”. “Em função do IPO recente, acreditamos que o valor da companhia se encontra descontado em relação à concorrente São Martinho, enquanto em nosso valuation enxergamos razões para que a empresa seja negociada com prêmio”, dizem os analistas da casa.
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O preço-alvo para ação ordinária JALL3 é de R$ 14. O valor está 57% acima do preço (R$ 8,90) em relação ao pregão da segunda (3).
Representante do setor da construção civil, a Lavvi pode se beneficiar do ciclo positivo do segmento de alta-renda nos próximos anos. Os juros imobiliários nas mínimas históricas também devem manter a demanda aquecida por imóveis e o forte apetite dos bancos para concessão de crédito imobiliário, diz a XP.
O preço estimado para o papel da incorporadora é de R$ 11,50. Nesta segunda (3), a ação ordinária LAVV3 foi negociada a R$ 8,52, o que representaria um potencial de alta de 35%.
Já a varejista do segmento de moda, a corretora destaca o potencial de crescimento orgânico para o Grupo Soma se consolidar no mercado de vestuário de luxo. “Além disso, esperamos uma dinâmica de resultados de curto prazo sólida mesmo durante um cenário de mobilidade mais restritivo, enquanto vemos o setor de vestuário como um dos principais beneficiários da flexibilização das restrições da covid-19”, diz o relatório.
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A XP estipula que o preço do papel pode chegar a R$ 17, uma valorização de quase 42% em relação à cotação de R$ 12 na segunda (3).