O que este conteúdo fez por você?
- Copom aumentou a taxa básica de juros da economia, a Selic, para 13,75% ao ano
- Especialistas afirmam que neste momento o Tesouro Selic é o título público mais indicado
- Tesouro Selic tende a se valorizar caso um ciclo de baixa dos juros se inicie
Jenne Andrade – O Tesouro Direto se mantém no topo da atenção dos investidores após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), ontem (03), de aumentar a taxa básica de juros da economia, a Selic, para 13,75% ao ano. A grande questão que surge nesse cenário fica por conta da escolha do ativo para aportar dinheiro. O E-Investidor consultou especialistas em renda fixa para entender qual título oferece os maiores ganhos neste patamar da Selic.
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Os especialistas Christopher Galvão, analista da Nord Research, e André Alírio, operador de renda fixa da Nova Futura Investimentos, afirmam categoricamente que neste momento o Tesouro Selic é o título público mais indicado. A escolha não se deve apenas pelo atual patamar de juros.
Primeiro que o papel possui liquidez diária e, segundo, não enfrenta marcação a mercado. O termo refere-se à oscilação dos preços dos títulos Prefixados (cuja rentabilidade anual é ‘travada’) e IPCA+ (que pagam a variação da inflação mais um percentual prefixado), conforme mudam as expectativas para os juros e inflação no País.
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Com o novo patamar da taxa Selic, o E-Investidor fez simulações de rendimentos com o Tesouro Direto, que você pode conferir aqui.
O Tesouro Selic , em linhas gerais, tende a se desvalorizar quando as perspectivas são de que a taxa Selic ou inflação subam num futuro próximo. Por outro lado, podem se valorizar caso um ciclo de baixa dos juros se inicie.
Em relação ao prazo de vencimento dos títulos, quanto maior ele for, mais difícil prever as condições econômicas e maior é a carga especulativa. Para fugir dos efeitos da marcação a mercado, o único meio é manter o prefixado e IPCA+ até os vencimentos.
Por exemplo: há 12 meses, o Título Prefixado com Juros Semestrais 2031 oferecia uma rentabilidade de 9,7% ao ano e poderia ser comprado por R$ 1.028,12. Hoje, o mesmo título paga 12,95% ao ano e custa R$ 868,22.
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Na visão de Alírio, da Nova Futura, para adquirir prefixados ou IPCA+ com mais segurança, é preciso que se confirme o fim do ciclo de alta da Selic. “Se ocorrerem novas altas nas expectativas de juros, o preço desses ativos desvalorizarão com o aumento de suas taxas”, afirma o operador.