O que este conteúdo fez por você?
- Em uma ampla vitória do candidato democrata, o MSCI (índice que mede o desempenho das bolsas de valores)dos mercados emergentes saltaria 23,5% até o final de 2022
- O pior cenário viria com a vitória de Donald Trump, com uma estimativa de salto de 8% para o MSCI
Para o banco suíço UBS, uma vitória de Joe Biden com maioria democrata no Congresso seria o melhor cenário para os mercados emergentes. A instituição utiliza como parâmetro, a projeção para o indicador MSCI (Morgan Stanley Capital International), que mede o desempenho das bolsas de valores e serve como referência para fundos de investimento.
Leia também
A partir dessa conjuntura, com uma ampla vitória do candidato democrata, o MSCI dos mercados emergentes saltaria 23,5% até o final de 2022. Já em uma situação em que Biden fosse vitorioso, mas com o Congresso dividido, a alta esperada é de 19% em dois anos. O pior cenário viria com a vitória de Donald Trump, com uma estimativa de salto de 8% para as bolsas de valores desses países.
Para o UBS, uma vitória de Biden com o maioria no Congresso teria efeito global equivalente a um cenário com lançamento rápido da vacina contra o coronavírus. “Isso ocorre, em parte, porque assumimos um pacote de estímulo de US$ 1,5 trilhão sob o cenário “Democratic Sweep” [vitória de biden, com maioria], com aumentos de impostos adiados até 2022”, diz o banco.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Nos dois anos analisados pela instituição, uma vitória de Biden sem divisão do Congresso faria com que as ações globais superassem o desempenho do S&P 500. Entretanto, boa parte dos ganhos viria do curto prazo. “Do ganho cumulativo de 23% do MSCI de mercados emergentes que assumimos até o final de 2022, pouco menos da metade provavelmente se acumulará no dois meses entre a eleição e o final de 2020”, afirma o UBS.
PIB do Brasil também ganharia sob Biden
Sob uma vitória de Biden sem divisão do Congresso, o PIB esperado para o Brasil vai para 3,6% em 2021 e 3,1% em 2022. Em uma eventual manutenção do status quo, sob Trump, o crescimento seria de 2,8% e 1,9% nos dois anos seguintes.
“Os riscos incluem variáveis macroeconômicas (como taxas de crescimento do PIB e inflação), desaceleração econômica, um enfraquecimento da moeda, eventos econômicos globais e mudanças na política governamental”, afirma o banco suíço.
Publicidade