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- Com o 5º lugar no Prêmio Broadcast Empresas, a RaiaDrogasil segue apostando nos pilares que impulsionaram seu crescimento nos últimos anos: expansão geográfica, digitalização e atendimento de qualidade
- A varejista farmacêutica se aproveita do momento de pressão para seus concorrentes, especialmente pelo cenário macroeconômico com juros elevados, para despontar na frente, abrindo mais lojas pelo País
- Além disso diferente das varejistas não farmacêutica, nosso negócio é anticíclico, vendemos produto essencial
Com o 5º lugar no Prêmio Broadcast Empresas e pela quarta vez consecutiva no ranking, a RaiaDrogasil (RADL3) segue apostando nos pilares que impulsionaram seu crescimento nos últimos anos. Sem “inventar a roda”, a companhia mantém o plano de expansão geográfica, digitalização e atendimento de qualidade. A premiação é realizada pela Agência Estado, em parceria com a FGV, com base nos dados do ano anterior.
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A varejista farmacêutica se aproveita do momento de pressão para seus concorrentes, especialmente pelo cenário macroeconômico com juros elevados, para despontar na frente, abrindo mais lojas pelo País. “[A concorrência] pegou empréstimo quando a Selic estava a 2% [ao ano], e agora está a 13%, então estão endividados. Nós não temos essa questão [de dívida]”, pontua o CEO da empresa, Marcilio Pousada.
Em 2022, foram abertas 260 novas farmácias e ocorreram 53 fechamentos. Para este ano, a meta é a mesma. Até março, foram inauguradas 55 novas unidades e houve seis encerramentos.
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“Nós temos um vetor de crescimento único, o nosso Brasil é diferente dos outros”, diz Pousada, um lema que repete com frequência. “Abrir unidades no Brasil todo, como fazemos, é muito difícil, as empresas costumam ter destaque regional.”
Em comparação com varejistas não farmacêuticas, diretamente afetadas pelo consumo e taxa de juros, o executivo destaca a desconexão do modelo de negócio das farmácias com o cenário macroeconômico.
“Nosso negócio é anticíclico, vendemos produto essencial. Nosso grande vetor de crescimento é o envelhecimento da população”, afirma Pousada. Ele cita estimativa de que o número de idosos deve dobrar nos próximos 10 anos. “Nosso foco maior é no cliente idoso e com doença crônica.”
Digitalização
A digitalização foi um processo acelerado pela pandemia e hoje as vendas feitas virtualmente chegam a 13% do total. “O ano passado foi o maior acelerador do nosso digital”, comenta o CEO. “A diferença do cliente digital é que ele é mais fiel, compra em média 25 vezes ao ano, enquanto o cliente frequente das lojas físicas compra 21 vezes.”
Com o objetivo de digitalizar a interação com o cliente e melhorar o aplicativo da marca, a RD aposta ainda no investimento em tecnologia. “O maior investimento da empresa já é em tecnologia e deve continuar sendo nos próximos três ou quatro anos. E o investimento já começa a se pagar”, diz o presidente da companhia. “Já estamos mexendo com inteligência artificial”, completa.
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Questionado se agora a RaiaDrogasil está voltada para o digital em detrimento das lojas físicas, Pousada afirma que os negócios se complementam e que “para digitalizar a relação com clientes, é preciso abrir lojas”. Isso porque, atualmente, 92% das entregas de compras online são feitas pelas próprias farmácias (a mais próxima do endereço de entrega), em vez do Centro de Distribuição.
Para medir a qualidade do serviço e do atendimento das lojas Droga Raia e Drogasil, a companhia destaca o NPS (Net Promoter Score, métrica que avalia satisfação do cliente), que chegou a 91 pontos no último ano. Em 2013, era de 65.
Para 2023, todos os vetores de crescimento do ano passado se mantêm iguais, segundo o CEO da empresa. “Esperamos um ano bom de novo e com diluição do custo corporativo”, diz. A companhia está centrada também no fornecimento de vacinas e testes. “O ecossistema de saúde começa a ganhar força”, finaliza.
