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Investidor dá pausa e Ibovespa cai apesar de otimismo

(Estadão Conteúdo) – Sensação de alívio no risco político e o reforço na percepção de retomada da economia mundial permitiram abertura em alta do Ibovespa, após iniciar setembro com ganhos de 2,82%, aos 102.167,65 pontos. No entanto, diante da cautela relacionada às questões fiscais, o investidor opta por realizar lucros, e o índice migrou para o campo negativo. Às 11h09, o IBOV caía 0,60%.

“Parece que as coisas no Brasil estão andando. Por ora, vejo o movimento mais como uma realização. Não muda nada”, diz um operador, ao referir-se aos ganhos na B3 ontem. Hoje, o Credit Default Swap (CDS) do Brasil, termômetro do risco-país ampliou o ritmo de queda. O CDS do Brasil caiu abaixo de 200 pontos pela primeira vez desde 10 de março, a 197 pontos. Em Nova York, os índices também perderam força, após o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo afirmar que a China é o maior violador de leis nas águas internacionais, reforçando cautela nas relações sino-americanas.

No Brasil, depois do ânimo com a notícia de que a proposta de reforma administrativa será enviada ao Congresso amanhã, a Câmara aprovou ontem o marco do gás, que promete destravar investimentos da ordem de R$ 43 bilhões no País. Além disso, aprovou a MP 963, editada em maio deste ano, que abre crédito extraordinário de R$ 5 bilhões para o financiamento da infraestrutura turística do País.

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