As bolsas de Nova York encerraram o pregão de hoje em alta. O alívio nos juros dos Treasuries ajudou o Nasdaq a subir 2%, enquanto o tombo de 8% da Boeing limitou os ganhos do Dow Jones, diante dos efeitos da suspensão das aeronaves 737 Max-9 nos Estados Unidos após um incidente na última sexta-feira.
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No fechamento, o índice Dow Jones subiu 0,58%, a 37.683,01 pontos; o S&P 500 avançou 1,41%, a 4.763,54 pontos; e o Nasdaq ganhou 2,20%, a 14.843,77 pontos.
A ação da Boeing despencou 8,03%. Durante a tarde, reguladores americanos aprovaram os procedimentos de inspeção dos modelos 737 Max-9 que estão parados desde que um painel conectando uma saída de emergência não utilizada explodiu de um voo da Alaska Airlines nos EUA. No entanto, o site The Air Current revelou que a United Airlines encontrou peças soltas em seus jatos dessa categoria.
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Na esteira, Spirit AeroSystems Holdings, principal fornecedora da Boeing, baixou 11,13%. Vários voos foram cancelados nos EUA em meio ao impacto da suspensão das aeronaves.
O Bank of America (BofA) acredita que o episódio prejudicará a confiança do público na linha 737 Max, mas o banco decidiu manter a recomendação de compra para a ação. “Não esperamos que esta questão atual tenha um impacto material em nossa previsão financeira para 2024”, afirma.
A queda dos papéis da Boeing contribuiu para manter o Dow Jones no vermelho durante boa parte da sessão, mas o índice conseguiu virar para o azul em meio a um fortalecimento geral dos negócios.
Em destaque, Apple encerrou uma sequência de cinco pregões de perdas e avançou 2,42%, após a fabricante do iPhone confirmar que lançará o óculos de realidade aumentada em 2 de fevereiro.
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Nvidia saltou 6,43% e renovou máxima histórica, em meio a relatos de que a empresa começará no segundo trimestre deste ano a produção em massa do chip desenhado especificamente para o mercado chinês. A companhia também anunciou novos produtos capazes de impulsionar a inteligência artificial em equipamentos domésticos.
