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Bradesco fecha 3º tri com R$ 6,7 bi de lucro; 2º maior da história

Valor do lucro líquido recorrente representa alta de 34,5% em relação ao mesmo período do ano passado

Bradesco fecha 3º tri com R$ 6,7 bi de lucro; 2º maior da história
Agência do Bradesco na Avenida Paulista, SP. Foto: Daniel Teixeira/Estadão

O Bradesco, segundo maior banco privado do País, fechou o terceiro trimestre deste ano com lucro líquido recorrente de R$ 6,767 bilhões, alta de 34,5% em relação ao mesmo período do ano passado, e de R$ 7,1% ante o segundo trimestre deste ano. O resultado, de acordo com o Bradesco, foi o segundo maior de toda a sua história.

No critério contábil, que inclui despesas com amortização de ágio, o lucro líquido do banco foi de R$ 6,648 bilhões, aumento de 58,5% no comparativo anual, e de 11,3% no trimestral.

Segundo o Bradesco, a retomada das atividades econômicas no terceiro trimestre, com o avanço da vacinação contra a covid-19 no País, impulsionou seus números. O banco destaca ainda que a gama de produtos oferecidos aos clientes o ajudou a avançar diante da retomada.

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Outro fator que impulsionou os resultados do Bradesco foram as operações de seguros, tradicionalmente responsáveis por até 30% dos lucros. No terceiro trimestre, o resultado do segmento foi de R$ 3,213 bilhões, alta de 104,1% em relação ao segundo trimestre deste ano, período em que, com o impacto da pandemia sobre a sinistralidade, o resultado de seguros despencou. Em relação ao mesmo período de 2020, houve alta de 2,6%.

Em comunicado à imprensa, o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari Jr., disse que os resultados mostraram que os clientes estão de volta. “Os números demonstram nossa capacidade de reagir rapidamente às mudanças de cenário. A recuperação da economia com o arrefecimento da pandemia trouxe de volta a demanda do cliente para novos negócios, investimentos e serviços”, disse ele.

Segundo o executivo, o balanço foi “mais que satisfatório”, e mostrou resiliência, solidez financeira e capacidade comercial. “São fatores que nos dão condições de superar o cenário desafiador que temos pela frente. Este foi um trimestre de evolução”, acrescentou.

A volta dos clientes aparece na carteira de crédito expandida do Bradesco, que subiu 16,4% em relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 773,323 bilhões. A alta foi impulsionada pelo crédito a pessoas físicas (+24,5%) e a micro, pequenas e médias empresas (+27,8%). Entre as grandes empresas, o avanço foi de 4,7%. No total, a carteira para pessoas jurídicas subiu 11,6%.

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No terceiro trimestre, os ativos totais do Bradesco subiram para R$ 1,716 trilhão, alta de 3,4% em um ano, e de 2,6% em um trimestre. O patrimônio líquido do banco somou R$ 147,606 bilhões, avanço de 7,4% em base anual, e de 0,8% na trimestral.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) médio anualizado foi de 18,6%, um avanço de 3,4 pontos porcentuais em relação ao mesmo período de 2020. O índice de eficiência do Bradesco teve alta de 0,2 p.p. em um trimestre, para 46%. Em um ano, houve queda de 1,6 p.p.

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