A CCR (CCRO3) reportou lucro líquido ajustado de R$ 501,6 milhões no terceiro trimestre de 2023, 44,8% acima do mesmo intervalo de 2022. No critério não ajustado, a cifra foi de R$ 251,5 milhões, queda anual de 58,5%.
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O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado cresceu 15,8% ante um ano antes, para R$ 2,1 bilhões, com margem Ebitda ajustada de 62,1%, alta anual de 4,4 pontos porcentuais. No critério não ajustado, o Ebitda caiu 29,5%, somando R$ 1,6 bilhão.
A receita líquida da companhia foi de R$ 3,4 bilhões, com ampliação de 7,6% em relação a 2022, excluindo-se efeitos não recorrentes. A alta foi impulsionada pelo aumento de demanda nos três modais operados pelo Grupo CCR, segundo a superintendente de relações com investidores da companhia Flávia Godoy.
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O “rigoroso corte de custos” e busca por maior eficiência também contribuiu para os resultados, complementa o CFO da CCR, Waldo Perez. “Tivemos um trimestre bastante positivo, em linha com o plano de aceleração de valor e procura contínua por eficiência”, afirma.
Itens não recorrentes
As diferenças entre as cifras ajustadas e não ajustadas reflete dois itens não recorrentes. Primeiro, o investimento de R$ 258 milhões na ViaOeste, que vem sendo contabilizado como custo desde o quarto trimestre de 2022.
“É uma questão puramente contábil, porque não gera benefício econômico futuro para a companhia”, diz Godoy. Segundo a porta-voz, esse evento teve um impacto de R$ 170 milhões no lucro líquido.
O segundo item extraordinário é o também o termo de ajuste de conduta (TAC) assinado pela CCR com o Ministério Público relacionado às Linhas 8 e 9 do Metrô de São Paulo, no valor de R$ 150 milhões.