- O Citi cortou o preço-alvo para as ações ordinárias da Eletrobras de R$ 60,00 para R$ 57,50
- Para as ações preferenciais, alterou de R$ 66,00 para R$ 63,50
O Citi cortou o preço-alvo para as ações ordinárias da Eletrobras de R$ 60,00 para R$ 57,50, e para as ações preferenciais de R$ 66,00 para R$ 63,50 após ajustar o modelo da empresa com os números do balanço financeiro do terceiro trimestre e com a consolidação da usina hidrelétrica de Santo Antonio e um ajuste para baixo nos preços de mercado livre de 2023-2024.
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O novo preço-alvo das ON representa um potencial de alta de 37,1% ante o último fechamento, enquanto para a PN, o potencial de valorização é de 43,3%. A recomendação de compra foi mantida, com a visão de que a empresa deve ser uma grande história nos próximos dois a três anos.
Em relatório, o banco explica o ajuste para baixo dos preços de energia livre, destacando os fortes níveis de reservatório do País e o início aparentemente decente da estação chuvosa de 22/23, estamos ajustando nossos preços de energia 2023-2024 para baixo. “Estamos usando um preço médio para o 2º ano de R$ 130/MWh (como no final de 2022), enquanto mantemos nossos preços de longo prazo em R$ 160/MWh. Esta foi a mudança mais relevante em nosso modelo nesta atualização”, ressalta.
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Para o Citi, a Eletrobras têm dois lados. Um é muito otimista, cheio de gatilhos, um caso sólido de recuperação e oportunidades de criação de valor. O outro é baixista, exposto às tendências de uma commodity regional que há anos decepciona os investidores.
“Esperamos que a história otimista se desenrole primeiro. Com um cenário de recuperação de 2 a 3 anos pela frente e um potencial de crescimento de ganhos muito sólido, vemos o caso otimista se materializando antes do lado baixista. Dessa forma, achamos que vale a pena comprar a Eletrobras, apesar das preocupações com os preços estruturais da energia no longo prazo”, diz o relatório do Citi.
O banco observa que o setor de serviços públicos está cheio de histórias de ações que navegam relativamente bem em tempos macro incertos, como o que temos pela frente. A Eletrobras é uma delas. “Com muitas variáveis endógenas essenciais para a história de lucros/dividendos, acreditamos que é um ótimo carregamento em tempos macro bons ou ruins”, afirma.