O Fleury (FLRY3) registrou lucro líquido de R$ 190,7 milhões no terceiro trimestre de 2024, alta de 9,5% em comparação com os R$ 174,2 milhões registrados no mesmo período de 2023. O resultado considera a combinação de negócios com o Instituto Hermes Pardini em maio do ano passado.
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O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) da empresa registrou alta de 6,2% no período em relação ao mesmo intervalo de 2023, chegando a R$ 537,4 milhões. Já a margem Ebitda ficou 27,4%, uma expansão de 32 pontos base (bps) na visão pro forma.
Entre julho e setembro, o Fleury registrou uma receita líquida de R$ 1,962 bilhão, alta anual de 5%. No cenário pro forma, os números se mantiveram no mesmo patamar. No relatório do balanço, a companhia destaca que segue colhendo resultados positivos, impulsionados pela integração com o Grupo Pardini.
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“Tivemos mais um trimestre de consistência de resultados, com destaque para as marcas de São Paulo, com um crescimento de 10%, e Minas Gerais, com um crescimento de 10,5%”, aponta a CEO do Grupo Fleury, Jeane Tsutsui, em entrevista ao Broadcast, mencionando que um dos destaques do trimestre foi o Atendimento móvel, que registrou um crescimento de 20,8% e representou 7,8% da receita total do Grupo.
O resultado financeiro de Fleury representou uma despesa de R$ 96,1 milhões no terceiro trimestre, uma redução de 6% em relação aos R$ 102,9 milhões registrados no mesmo período de 2023.
Já a dívida líquida diminuiu 7% no comparativo trimestral, recuando de R$ 2,014 bilhões em junho deste ano para R$ 1,872 bilhões em setembro. A alavancagem (dívida líquida/ Ebitda ajustado) foi de 1,0 vez ao final do trimestre, ficando levemente inferior ao trimestre anterior e ao mesmo período de 2023. O custo médio da dívida foi de CDI + 1,17% no terceiro trimestre.
Na avaliação Tsutsui, o segmento de B2B também foi um destaque. No período, o segmento de medicina diagnóstica B2B respondeu por 23,5% da receita de Fleury, registrando um crescimento de 8,4% no trimestre em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Segundo a companhia, a alta se deve à performance do Lab-to-Lab que, após a combinação de negócios, expandiu seu portfólio de exames, adotou um novo posicionamento de comunicação e aumentou a utilização de áreas técnicas para processamento de exames. A adição de novos contratos para processamento de exames de hospitais, como as parcerias com o Hospital Santa Lúcia no Centro-Oeste e os Hospitais Santa Joana, Pro Matre e Santa Maria, em São Paulo, também contribuíram para o crescimento no segmento B2B.
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O atendimento móvel representou cerca de 7,8% da receita total do Grupo. Já a receita de Novos Elos e a Plataforma de Saúde atingiu R$ 198,4 milhões, com crescimento de 8,4%.
Tsutsui aponta que no trimestre o Fleury demonstrou o foco em continuar a desenvolver os Novos Elos e outras áreas de tratamentos específicos da companhia, como os centros de tratamento especializados, com o lançamento do de Endometriose, antecipado pelo Broadcast.