O índice Ibovespa futuro abriu nesta quinta-feira (9) em queda de 0,89%, chegando aos 129.730 pontos. O recuo do índice se dá repercutindo a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) da última quarta-feira (8) e com as atenções voltadas aos balanços de grandes empresas brasileiras.
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O Copom divulgou na começo da noite de ontem a decisão de reduzir o ritmo de cortes na taxa básica de juros do País (a Selic), para 0,25 pontos percentuais (pp) — em vez de seguir cortando os juros a 0,50 pp. A votação, no entanto, dividiu o colegiado: 5 votos a 4, em favor da desaceleração do corte. Ainda assim, essa foi a sétima redução consecutiva da principal referência dos juros brasileiros.
Existe a percepção de que o cenário externo e a pressão inflacionária não contribuem para cortes maiores nesse momento. A decisão gerou críticas no setor produtivo, de entidades como a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Para elas, os juros no País seguem muito altos e obstruem a retomada econômica.
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Nesta manhã, a Fundação Getulio Vargas (FGV) informou que o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) avançou em cinco das sete capitais pesquisadas, entre abril e maio. O índice variou de 0,42% para 0,45% no período. A aceleração mais significativa entre as capitais aconteceu em Porto Alegre (0,10% para 0,29%).
Ainda nesta quinta-feira são esperados os resultados de grandes empresas brasileiras, que devem ter seus balanços escrutinados por investidores e analistas. Suzano (SUZB3), Magalu (MGLU3), B3 (B3SA3) e CSN (CSNA3) devem ter seus desempenhos acompanhados de perto, após a abertura da Bolsa de Valores.
*Com informações do Broadcast