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Ibovespa futuro recua atento aos capítulos finais de Vale (VALE3) em Mariana e novas previsões do Focus; veja

A cautela no exterior limita o apetite a risco no índice futuro, mas commodities devem favorecer recuperação

Ibovespa futuro recua atento aos capítulos finais de Vale (VALE3) em Mariana e novas previsões do Focus; veja
O Ibovespa é o principal índice da B3. Foto: Daniel Teixeira/Estadão

O índice Ibovespa futuro abriu nesta segunda-feira (21) em queda de 0,12%, chegando aos 132.165 pontos. O recuo se dá com atenções voltadas às novas previsões para economia pelo boletim Focus. No mercado corporativo, Vale (VALE3) ganha destaque – confira aqui a agenda da semana.

Os mercados internacionais buscam recuperação após um novo corte de juros na China, reduzindo as taxas em 25 pontos-base. A baixa tração no exterior e a preocupação fiscal podem comprometer o apetite a risco no principal índice da B3 futuro.

Por outro lado, as commodities devem auxiliar na recuperação do Índice Bovespa futuro, já que o petróleo sobe mais de 2,00%, e o minério de ferro fechou em alta de 1,45% em Dalian, na China.

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Os American Depositary Receipts (ADRs, recibos que permitem que investidores consigam comprar nos EUA ações de empresas não americanas) da Petrobras (PETR3PETR4) subiam 0,56% no pré-mercado de Nova York por volta das 8h50. Os da Vale também registravam ganhos, em torno de 0,38%.

Vale (VALE3)

A mineradora Vale está no foco dos investidores após o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, confirmar, no sábado (19), detalhes do acordo para compensação pela tragédia em Mariana (MG), ressaltando que ele se encaminha para conclusão ainda este mês.

Negociado entre as autoridades públicas e as mineradoras Samarco, dona da barragem de Fundão, e suas controladoras, Vale e a anglo-australiana BHP, o acordo vai prever R$ 167 bilhões, dos quais R$ 100 bilhões são em valores novos. Saiba mais nesta matéria.

Boletim Focus

O boletim Focus do Banco Central (BC) renovou as apostas desta semana para Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e para a taxa Selic no curto, médio e longo prazo. Veja detalhes nesta matéria.

A mediana do documento para o IPCA de 2024 subiu de 4,39% para 4,50%, exatamente no teto da meta de inflação. Um mês antes, ela estava em 4,35%.

Já as previsões para a taxa Selic no fim de 2024 se mantiveram em 11,75% pela terceira semana consecutiva, consolidando a expectativa de aumento dos juros em 0,5 ponto porcentual nas reuniões de novembro e dezembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Esses e outros dados do dia ficam no radar de investidores e podem impactar as negociações na bolsa de valores brasileira, influenciando o índice Ibovespa futuro.

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Com informações do Broadcast