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Itaú Corretora e Genial vão distribuir ativos em bolsa de ações tokenizadas

O início de ofertas e o mercado secundário dos tokens devem ocorrer nos próximos meses

Itaú Corretora e Genial vão distribuir ativos em bolsa de ações tokenizadas
(Foto: Envato Elements)

A Bee4, que opera como uma bolsa de ações tokenizadas de empresas pequenas e médias, passará a ter os seus ativos digitais distribuídos pela Itaú Corretora e pela Genial Investimentos. A startup é controlada pelo grupo Solum, em parceria com a Núclea (ex-CIP) e opera no ambiente experimental de “sandbox” da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O início de ofertas e o mercado secundário dos tokens devem ocorrer nos próximos meses. Enquanto a corretora do Itaú inicialmente vai dar acesso a esse novo mercado para seus clientes do segmento private (com mais de R$15 milhões em investimentos), a Genial vai focar no varejo, de acordo com a Bee4.

“A Itaú Digital Assets vem dando passos audaciosos para se tornar um dos principais ‘players’ locais de custódia digital e para desenvolver o mercado de criptoativos. A Genial Investimentos é tradicionalmente um ‘early adopter’ (usuário precoce) de soluções financeiras e tecnologias disruptivas, e ambos são participantes no piloto do DREX do Banco Central do Brasil (o real digital). Isso tudo é fundamental para nós, uma vez que parte do projeto é que essas instituições passem a integrar a rede da Bee4”, afirma Patricia Stille, presidente-executiva da Bee4.

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Com as duas corretoras, a Beegin, plataforma que foi autorizada pela CVM a atuar como primeiro intermediário conectado da Bee4, terá sua carteira de clientes migrada para a Genial Investimentos. “Os clientes já estão sendo comunicados da mudança, com todas as orientações para que continuem acessando o mercado da Bee4 normalmente. A Beegin segue responsável pela estruturação das ofertas públicas, mas logo terá uma nova marca, a Bee4 IPO”, aponta Stille.

A habilitação de Itaú e Genial é um passo para buscar a distribuição também via outras empresas do setor. “Aumentando o número de empresas listadas, casas de research (análise) passam a cobrir nossos ativos, o ganho de visibilidade atrai mais investidores e mecanismos de ‘market making’ gradualmente se tornam viáveis”, diz Caio Azevedo, sócio e diretor comercial da Bee4.

A startup está entre as primeiras do mundo a utilizar blockchain em infraestrutura de mercado regulado. Os tokens que podem ser negociados são de empresas com faturamento anual de até R$300 milhões.