Os juros futuros operam ao redor da estabilidade, com viés de alta, em meio ao avanço dos rendimentos dos Treasuries (títulos de dívida americanos) e queda do dólar ante o real. A liquidez ainda é bem reduzida.
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A alta dos curtos se dá em meio também ao aumento das projeções para Selic no boletim Focus e inflação bem mais elevada no horizonte relevante da política monetária.
Após dez semanas de altas, a mediana do Focus para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2024 permaneceu em 4,37%, ainda próxima do teto da meta, de 4,50%. A mediana para o IPCA de 2025 também ficou inalterada nesta semana, em 3,97%, de 3,92% um mês antes.
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A mediana do relatório para a taxa Selic no fim de 2024 subiu de 11,50% para 11,75%, sugerindo que o mercado ampliou sua projeção para o atual ciclo de aperto nos juros, com duas altas de 0,50 pp nas duas próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom). Veja os detalhes do relatório nesta matéria.
Às 9h35, os juros do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 operava na máxima a 12,310%, de 12,274% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2027 estava em 12,340%, de 12,308%, enquanto o vencimento para janeiro de 2029 marcava 12,395%, de 12,372% no ajuste de sexta-feira (27).
