O ouro fechou em alta e renovou pela segunda vez consecutiva sua máxima de fechamento nesta terça-feira (4), em meio ao vaivém das políticas tarifárias do presidente dos EUA, Donald Trump. O metal preciso também é impulsionado pelo alívio dos rendimentos dos títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano (Treasuries) e do dólar no exterior.
O ouro para abril avançou 0,65%, a US$ 2.875,80 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). O metal precioso também renovou maior nível histórico a 2.877,10 a onça-troy.
As preocupações com as possíveis consequências das tarifas e de outras políticas inflacionárias do presidente americano oferecem um forte apoio ao ouro como ativo seguro, diz Rania Gule, do XS.com. Como os mercados continuam incertos, o metal dourado provavelmente continuará sendo o foco dos investidores, tanto como proteção quanto como oportunidade de investimento, acrescenta Gule.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Na noite de segunda-feira, Trump concedeu ao Canadá uma pausa de um mês para as tarifas, assim como o México. Traders agora aguardam a conversa sem data marcada entre o republicano e o presidente chinês, Xi Jinping, para mais detalhes sobre a relação entre as duas maiores economias globais. Nesta madrugada, o Ministério do Comércio da China sinalizou a imposição de tarifas sobre diversos produtos fabricados nos EUA, em contraposição à taxação de bens chineses em 10% anunciada por Trump.
Neste cenário, “o índice de força relativa do ouro está tendendo para cima, sinalizando uma retomada da trajetória de alta em direção ao nível de US$ 2.900,00 a onça-troy”, afirma a RHB Retail Research.
*Com informações da Dow Jones Newswires