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Petróleo fecha em alta com risco de ataque iraniano a Israel no radar

Porém, na semana, o preço recuou, diante da resiliência da inflação dos EUA

Petróleo fecha em alta com risco de ataque iraniano a Israel no radar
Exploração de petróleo. Foto: Envato Elements

O petróleo fechou em alta nesta sexta-feira (12) e o Brent voltou aos US$ 90, em meio à iminência de um ataque iraniano contra Israel, que deixou a projeção de queda na demanda global pela Agência Internacional de Energia (AIE) em segundo plano. Porém, na semana, o preço recuou, diante da resiliência da inflação dos EUA, após dados do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) americano em março surpreenderem para cima.

O WTI para maio fechou em alta de 0,75% (US$ 0,64), a US$ 85,66 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para junho avançou 0,79% (US$ 0,71), a US$ 90,45 o barril, na Intercontinental Exchange. Na semana, o WTI caiu 1,44% e o Brent recuou 0,79%.

Ontem, após o fechamento dos mercados, uma reportagem do Wall Street Journal disse que Israel esperava um ataque do Irã a solo israelense dentro de 48 horas. Os Estados Unidos têm oferecido apoio para que israelenses se preparem e enviaram um oficial de alto escalão do Pentágono para auxiliar nas estratégias de guerra.

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Em meio às tensões, o governo americano colocou a chance de ataque em alerta máximo e se comprometeu a defender Israel, enquanto o Irã ameaçou os americanos caso tentem impedir a retaliação. Em meio às expectativas por uma invasão iraniana, os preços do petróleo contornaram o relatório da AIE, que cortou sua previsão para a alta na demanda global por petróleo este ano e disse que o ritmo de consumo deve desacelerar mais em 2025.

Louis Navellier, da gestora Navellier, diz que “obviamente, se os combates aumentarem, os preços do petróleo bruto vão subir”. “A procura mais forte do que o previsto, os cortes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e a renovada incerteza geopolítica manterão os preços significativamente elevados, com algumas sugestões de que os três dígitos estão de volta à mesa”, disse Helima Croft, estrategista da RBC Capital Markets. Contato: [email protected] *Com informações da Dow Jones Newswires

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