Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa nesta terça-feira (11), após serem pressionados por preocupações renovadas com a demanda da China, já que o país enfrenta um novo surto de covid-19. Além disso, temores com a possibilidade de recessão da economia global pesam. O contrato do petróleo WTI para novembro fechou em baixa de 1,95% (US$ 1,78), a US$ 89,35 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para dezembro caiu 1,97% (US$ 1,90), a US$ 94,29 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
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O diretor do Departamento de Pesquisas do Fundo Monetário Internacional (FMI), Pierre-Olivier Gourinchas, alertou hoje que a China se mostra uma “exceção importante”, no contexto global de normalização da atividade, após o auge dos impactos da pandemia da covid-19. Ele notou ainda que os lockdowns pontuais adotados por Pequim em sua política de covid zero pesam na atividade econômica.
De acordo com o economista Edward Moya, da Oanda, as perspectivas de demanda de petróleo foram bombardeadas. Além disso, a fraqueza do óleo ocorre à medida que o risco de interrupções significativas no fornecimento permanece elevado. “Apesar de todos os temores de crescimento de curto prazo, a desvantagem do petróleo deve ser limitada. Seria necessário o pior cenário para a estagflação global para que os preços do petróleo voltassem às mínimas de setembro”, pondera.
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Hoje, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, defendeu a decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) de cortar as cotas de produção de petróleo em 2 milhões de barris por dia. Segundo ele, a medida visa a estabilidade nos mercados globais de energia, e não a criação de problemas.