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- "Para política do clima, o Brasil vai desempenhar papel de facilitador de consensos", afirmou Mauro Vieira. O ministro ainda disse que a proposta de realizar uma cúpula do clima na Amazônia será elaborada.
- O ministro ainda sustentou que o Brasil tem "todas as condições para se consolidar como potência energética" para produção de energia limpa e defendeu a criação de um mercado internacional de carbono.
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, destacou em seu discurso de posse a política do clima e a retomada da cooperação internacional para cumprir metas ambiciosas de combate às mudanças climáticas.
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“Para política do clima, o Brasil vai desempenhar papel de facilitador de consensos”, afirmou. O ministro ainda disse que a proposta de realizar uma cúpula do clima na Amazônia será elaborada.
A posição se alinha a que o Brasil adotava antes do governo de Jair Bolsonaro (PL). Ao iniciar seu discurso, Vieira, que foi chanceler do governo de Dilma Rousseff entre 2015 e 2016, disse que sua posse é a oportunidade de retomar “o que fora bruscamente interrompido”, em referência ao processo de impeachment sofrido por Dilma.
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Em recado ao agro, o chanceler disse que “somos e continuaremos sendo potência agrícola” e prometeu atuar para fortalecer todos os elos da cadeia de alimentos, abrir mercados e diminuir barreiras para o comércio agrícola. Mais cedo, como mostrou o Broadcast Político, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) criticou a extinção do Departamento de Promoção do Agronegócio do Ministério de Relações Exteriores.
O ministro ainda sustentou que o Brasil tem “todas as condições para se consolidar como potência energética” para produção de energia limpa e defendeu a criação de um mercado internacional de carbono.
Vieira disse que cumprirá a promessa de Lula de que sua gestão irá utilizar o G20, que o Brasil presidirá em 2024, “de maneira criativa”.