É unânime a expectativa de que o Banco Central (BC) comece a reduzir a taxa básica de juros (Selic) em agosto, na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que está marcada para os dias 1 e 2.
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A opinião generalizada é resultado de uma pesquisa realizada pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) que apontou ainda que a previsão é que o primeiro corte comece de maneira “moderada”, de 0,25 ponto porcentual e os próximos acelerem para 0,50 ponto nos encontros subsequentes.
O levantamento foi feito com 19 bancos que participam da Pesquisa Febraban de Economia Bancária e Expectativas, realizada de 45 em 45 dias, logo após a divulgação da ata da última reunião do Copom. O estudo também chegou a conclusão de que, a partir desse corte, espera-se que a Selic chegue a 12% até o fim do ano de 2023. Atualmente, a taxa está em 13,75%.
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Além disso, a mesma pesquisa ainda concluiu, ao questionar os economistas sobre os impactos do ambiente externo na condução da política monetária do BC, que a maioria (73,7%) entende que os riscos estão bem equilibrados, e que não devem prejudicar o plano de voo do Copom.
Em relação à taxa de juros neutra da economia, tema mencionado recentemente na comunicação oficial do Banco Central, 52,6% dos analistas consultados pela Febraban estimam que o juro real neutro é de 4,5% ao ano (ou menos), patamar em linha com a recente revisão do BC, que foi de 4% para 4,5%.