As taxas de juros negociadas no mercado futuro operam em baixa nesta terça-feira (14), que teve como principal destaque a divulgação da ata da ultima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).
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Para Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura, a redução dos prêmios reflete uma leitura mais benigna da decisão do comitê, com a ata da reunião mostrando os argumentos para os quatro votos que defendiam um corte de 0,50 ponto porcentual na taxa Selic.
Essa era uma das principais dúvidas do mercado, que temia que o Banco Central assumisse uma postura mais leniente com a inflação no ano que vem.
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Os diretores deixaram claro que não queriam quebrar o compromisso com o projeção utilizada para influenciar as expectativas do mercado (‘forward guidance’), sem discordância quanto à Selic terminal.
Nesse sentido, a ata reduz bastante o risco de que parte dos diretores do Banco Central (BC) estariam sendo lenientes com a inflação”, afirma.
O mercado internacional também contribui para a queda das taxas, com os juros dos Treasuries em baixa, apesar de o índice de preços ao produtor ter subido 0,5% em abril, acima da previsão, de 0,3%.
No Brasil, a curva de juros precificava nesta terça-feira (14) um corte de 11 pontos-base na taxa Selic na reunião do Copom de junho, o que indica 55% de chances de manutenção da taxa básica no mês que vem, contra 45% de chances de uma nova redução de 0,25 ponto.
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Às 11h49, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2025 tinha taxa de 10,315%, estável em relação ao ajuste de segunda-feira (13).
O DI para janeiro de 2027 projetava 10,875%, na mínima do dia, contra 10,975% do ajuste anterior. E a taxa do DI para janeiro de 2029 era de 11,37%, de 11,50% do ajuste de segunda-feira (13).