O BTG Pactual encerrou o terceiro trimestre de 2021 com lucro líquido contábil de R$ 1,743 bilhão, 3,9% superior ao recorde anterior, do segundo trimestre, e 74% maior que o apurado no mesmo intervalo do ano passado.
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O banco também informou um lucro líquido ajustado recorde para um único trimestre, de R$ 1,794 bilhão, 4,4% acima do trimestre anterior e 76,6% acima do registrado um ano antes. O ROAE anualizado ajustado foi de 20,1% e o índice de cobertura de liquidez (LCR) ficou em 213,5%.
O BTG encerrou o período com índice de Basileia de 16,1%. O patrimônio líquido encerrou o trimestre em R$ 36,3 bilhões, crescimento de 3,5% em comparação ao trimestre anterior e de 39,2% ante um ano.
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A receita total atingiu R$ 3,845 bilhões, 2,0% superior ao segundo trimestre (o recorde anterior) e 55,2% superior ao mesmo período de 2020. “Diante das condições de mercado voláteis e desafiadoras durante o trimestre, nosso desempenho provou-se sólido e consistente, beneficiado pelas crescentes atividades de clientes – à medida que continuamos ganhando participação de mercado, principalmente no segmento de varejo – somado à nossa maior diversificação de receitas”, afirma a instituição em seu relatório de desempenho.
Conforme o documento, o Investment Banking registrou receita recorde pelo segundo trimestre consecutivo, com crescimento de 80,7% na comparação anual, totalizando R$ 726,6 milhões – resultado da combinação entre posição de liderança em todos os rankings do setor, maior capacidade de distribuição e, i) crescimento na participação de mercado.
“E, pela primeira vez na nossa história, ficamos em primeiro lugar nos rankings de volume e quantidade de operações no mercado de dívida no Brasil”, destaca.
As receitas de Corporate e SME Lending totalizaram R$ 642,3 milhões, 1,9% abaixo do segundo trimestre, e 51,1% acima do mesmo período do ano anterior. O portfólio de Corporate e SME Lending aumentou para R$ 97,6 bilhões, dos quais R$ 14,3 bilhões estão alocados em Pequenas e Médias Empresas (PMEs).
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O segmento de Sales & Trading teve forte performance, segundo o BTG, com receitas de R$ 1,305 bilhão, 4,0% acima do segundo trimestre e 46,2% superior ao mesmo período do ano passado, com contribuições principalmente de atividades de clientes e ganho da venda da CredPago.
O Asset Management registrou recorde de captações pelo quarto trimestre consecutivo, totalizando R$ 50,0 bilhões, com taxa de administração crescente, alcançando receitas de R$ 290,8 milhões, 7,7% superior ao trimestre anterior e 14,3% superior ao terceiro trimestre de 2020.
O Wealth Management & Consumer Banking registraram receitas recordes de R$ 409,6 milhões, 9,3% acima do trimestre anterior e 75,1% superiores ao mesmo período do ano passado – e o segundo melhor trimestre da história em termos de captações, encerrando o trimestre com R$ 37,7 bilhões.
Principal Investments e Participations registraram desempenho consistente, com receita de R$ 135,9 milhões e de R$ 90,7 milhões, respectivamente.
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As despesas operacionais somaram R$ 1,637 bilhão, alta de 6,0% comparado ao segundo trimestre de 2021. O BTG Pactual registrou índice de eficiência de 42,6%, em linha com os níveis históricos e dentro do que o banco considera apropriado, diante dos crescentes investimentos em tecnologia e capital humano.