• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Investimentos

Entenda o efeito ‘sobe e desce’ do dólar durante a crise

Além da crise da pandemia, Brasil convive com muitas incertezas domésticas

Por Ernani Fagundes

21/05/2020 | 18:16 Atualização: 22/05/2020 | 8:35

Dólar (Foto: Pixabay)
Dólar (Foto: Pixabay)

Desde o início da crise causada pela pandemia do coronavírus, o dólar disparou e chegou ao seu maior valor nominal da história: R$ 5,90, no dia 13 de maio. Porém, nesta semana, a moeda norte-americana perdeu força e regrediu para R$ 5,58 após o fechamento do mercado nesta quinta-feira (21).

Leia mais:
  • O passado da Sorrento, empresa que diz ter encontrado cura do coronavírus
  • Ações da Moderna caem após dúvidas sobre vacina
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

O noticiário doméstico teve peso determinante para a forte queda, levando a dólar ao menor nível desde o último dia 4. Os principais motivos para o movimento, na contramão dos mercados globais, foram a afirmação de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, de que a instituição pode atuar mais no câmbio, se necessário, e a reunião entre governadores, Jair Bolsonaro e o Congresso, transmitindo clima mais pacificador e com consenso sobre não reajustar salários de servidores.

Porém, enquanto bancos internacionais apontam que o dólar pode romper a barreira dos R$ 6 ainda em junho, o BC projeta uma cotação de R$ 5,28 ao final do ano, de acordo com a última pesquisa Focus. Afinal, para onde vai o preço do dólar daqui em diante?

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Nesses momentos, é importante o investidor parar para analisar o cenário econômico com suas variáveis. Para isso, vamos recapitular a trajetória da moeda e entender a visão de especialistas sobre o futuro do mercado de câmbio.

Em 31 de janeiro de 2019, o dólar estava em R$ 3,63 no mercado à vista, a mínima do governo Bolsonaro, quando a perspectiva da aprovação de diversas reformas estruturantes e de um programa ambicioso de privatizações estava no radar dos investidores. De lá para cá, a moeda norte-americana só se valorizou no médio prazo.

Entre idas e vindas, o Congresso Nacional conseguiu aprovar a Reforma da Previdência no ano passado, o que deu justificativa para novas baixas da taxa básica de juros (Selic) e consecutivamente para o mercado acionário brasileiro alcançar recordes de pontuação do Ibovespa em 23 de janeiro desse ano (119.528 pontos).

Mas como sempre alertam os profissionais de mercado, sempre depois da euforia, vem a depressão. E que depressão!

Publicidade

Além de toda a crise global causada pela pandemia da covid-19 desde fevereiro, o Brasil convive com muitas incertezas domésticas. “O câmbio saiu de R$ 4 para próximo de R$ 6. Isso já é um problema. Mas e se sai de R$ 6 para R$ 10?”, questiona André Pimentel, sócio da Infinity Asset.

Pimentel explica que boa parte da valorização do dólar está relacionada com a queda dos juros no curto prazo. Ele tem razão, como investidores internacionais não conseguem mais aproveitar o diferencial de juros entre o Brasil e outros países, há saída de recursos dos estrangeiros pelo canal financeiro e consecutivamente, um aumento do preço da moeda norte-americana.

“Mas também tem toda essa confusão política, que no fundo é uma preocupação com a questão fiscal, com o aumento do endividamento para se tentar evitar uma depressão ainda maior, e o desenrolar da pandemia no Brasil, sobre quando se vai voltar ao normal, e como será esse novo normal”, diz.

Se os analistas de mercado, por meio da pesquisa Focus, agora apontam o dólar em R$ 5,28 para o final de 2020, há um mês, o mesmo levantamento previa a moeda norte-americana em R$ 4,80. Nos juros, o mercado estima a taxa básica (Selic) em 2,25% ao ano em dezembro. Há um mês, o Focus calculava a Selic em 3% ao ano no encerramento desse ano.

Publicidade

Marcos Iorio, gestor de crédito privado da Integral, avalia que enquanto a pandemia provoca um efeito desinflacionário nos preços, na outra ponta, a questão política e fiscal faz aumentar os juros para o médio e o longo prazo. “O risco fiscal aumentou. As reformas vão demorar. O fiscal continua deteriorando, o risco Brasil aumenta e tira definitivamente o estrangeiro da renda fixa”, afirma o gestor.

Intervenção do Banco Central

Iorio contextualiza que as incertezas sobre a pandemia e economia global estão presentes em todos os mercados. “Mas as incertezas são mais agravadas no Brasil”, diz. Ao mesmo tempo, ele percebeu, que desde que o dólar chegou próximo da marca dos R$ 6, o Banco Central (BC) passou a atuar mais.  “O BC está agindo mais forte”, observa.

Já Pimentel avalia de forma diferente, ele diz que a presidência atual de Roberto Campos Neto no BC possui muito mais independência que todas as anteriores, mas que interfere pouco no câmbio. “A afirmação do BC de que o câmbio no Brasil é flutuante, nunca foi tão verdadeira. O BC só está atuando para suavizar o movimento, bem diferente do que acontecia antes em outras gestões. O BC tem mais poder hoje, mas não é intervencionista”, diz.

Questionado sobre os motivos dessa “intervenção suave” do Banco Central ser tão criticada por outros economistas considerados liberais, Pimentel respondeu que o pensamento local ainda é bem diferente de outras correntes dos Estados Unidos e do Reino Unido. “São liberais até a segunda linha. O liberalismo funciona 99,9% do tempo, mas em 0,1%, se precisa de outra solução”, comenta.

Por que o dólar caiu esta semana?

Para Rebeca Nevares, sócia da Monte Bravo Investimentos, essa resposta tem uma conjunção de fatores. Dentre eles a recente declaração de Campos Neto de que o BC tem mais munição para intervenções, a sinalização do veto ao reajuste dos servidores e a recente volta do protagonismo de Paulo Guedes.

“Tudo isso mostra que estamos fazendo o dever de casa e temos ações sendo feitas para para se manter bem em meio a tudo que está acontecendo. Com isso, o dólar cai e a bolsa sobe”, explica Rebeca.

Publicidade

Apesar disso, ela alerta que isso não é um indicativo de que a moeda americana vai entrar em desvalorização e não vai voltar a subir. “Ainda existe muito volatilidade no curto prazo e seria leviano afirmar que ele não vai voltar a subir. O cenário político apesar de calmo ainda continua muito instável”, diz a sócia da Monte Bravo.

Para o médio e longo prazo, no entanto, Rebeca acredita que o dólar deve se depreciar mais. “Enxergamos que o dólar está realmente muito valorizado em relação ao real e não estará nestes valores olhando mais para frente.”

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Banco Central
  • Conteúdo E-Investidor
  • Dolar
  • Ibovespa
  • Taxa Selic
Cotações
13/10/2025 15h42 (delay 15min)
Câmbio
13/10/2025 15h42 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    “Seu filho deve pensar que você tem menos dinheiro do que realmente tem”, diz influenciador Papai Financeiro

  • 2

    Ela encontrou um novo jeito de vender casas de alto padrão: zombar dos ricos

  • 3

    Trump anuncia tarifa extra de 100% à China: qual o impacto para o mercado?

  • 4

    Educação financeira no Dia das Crianças: guia prático de mesada, hábitos e atividades que funcionam para falar de dinheiro

  • 5

    H&M chega ao Brasil, mas vale mais a pena do que Zara e Renner para o seu bolso?

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Você sabe o que foi o Bovespa?
Logo E-Investidor
Você sabe o que foi o Bovespa?
Imagem principal sobre o Warren Buffett: como o bilionário escolhe os melhores tipos de investimento?
Logo E-Investidor
Warren Buffett: como o bilionário escolhe os melhores tipos de investimento?
Imagem principal sobre o Estes eletrodomésticos de cozinha usados vão te fazer economizar muito dinheiro
Logo E-Investidor
Estes eletrodomésticos de cozinha usados vão te fazer economizar muito dinheiro
Imagem principal sobre o Estas 4 ações vão te ajudar a ter uma aposentadoria mais segura
Logo E-Investidor
Estas 4 ações vão te ajudar a ter uma aposentadoria mais segura
Imagem principal sobre o Reserva de emergência com FGTS: onde aplicar?
Logo E-Investidor
Reserva de emergência com FGTS: onde aplicar?
Imagem principal sobre o Como solicitar o extrato do pagamento do INSS por telefone?
Logo E-Investidor
Como solicitar o extrato do pagamento do INSS por telefone?
Imagem principal sobre o Auxílio Emergencial: veja se você deve devolver o benefício ao governo
Logo E-Investidor
Auxílio Emergencial: veja se você deve devolver o benefício ao governo
Imagem principal sobre o Bolsa Família: beneficiários estão realmente saindo de empregos informais?
Logo E-Investidor
Bolsa Família: beneficiários estão realmente saindo de empregos informais?
Últimas:
Quanto custa um Nobel da Paz? Veja o valor do prêmio
Radar da Imprensa
Quanto custa um Nobel da Paz? Veja o valor do prêmio

O prêmio concedido a diferentes nomes que fizeram história também tem um alto valor em dinheiro

13/10/2025 | 15h30 | Por Jéssica Anjos
INSS faz acordo para tornar benefício acessível aos trabalhadores rurais
Radar da Imprensa
INSS faz acordo para tornar benefício acessível aos trabalhadores rurais

Acordos com entidades de extensão rural permitem que agricultores familiares solicitem benefícios

13/10/2025 | 15h06 | Por Jéssica Anjos
O que impulsionou os resultados de BB Seguridade (BBSE3) e Caixa Seguridade (CXSE3) em agosto
Tempo Real
O que impulsionou os resultados de BB Seguridade (BBSE3) e Caixa Seguridade (CXSE3) em agosto

Resultados indicam estabilidade nos seguros de vida e avanço expressivo em previdência e capitalização, com retomada do maior apetite do consumidor

13/10/2025 | 14h49 | Por Crisley Santana
Com CNH mais barata, aprovação no exame prático será obrigatória?
Radar da Imprensa
Com CNH mais barata, aprovação no exame prático será obrigatória?

Se o projeto for aprovado, os brasileiros vão precisar desembolsar um valor menor para tirar o documento

13/10/2025 | 14h42 | Por Jéssica Anjos

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador