No exterior, as bolsas na Europa fecharam em alta no início da tarde, em uma sessão com liquidez reduzida, com os mercados acionários em NY fechados por conta do feriado Memorial Day. O avanço dos índices acionários na Europa veio na esteira da forte alta das bolsas asiáticas, que se apoiaram no alívio de medidas na China que haviam sido impostas para conter a disseminação de covid-19 no país. Entre outras cidades, Pequim e Xangai têm as regras flexibilizadas. Além disso, ao longo da manhã, os investidores monitoraram indicadores da Zona do Euro e Alemanha, além de sinalização pelo banco central europeu (BCE) sobre alta de juros.
No Brasil, o Ibovespa abriu o dia em leve alta, mas inverteu o sinal no final da amanhã. Mais cedo, uma rotação dentro da bolsa favorecia as ações varejistas e shoppings, ligadas ao cenário doméstico. A revisão para cima nas projeções de crescimento, os indicadores de confiança da FGV e a expectativa de desinflação trazida pelo PL que estabelece um teto de 17% do ICMS para energia elétrica e combustíveis, favoreciam a busca por estes ativos descontados. Porém, este movimento não se sustentou.
A queda das ações da Petrobras pesou sobre o índice. Às 13h30, o Ibovespa era negociado aos 110.946 pontos com queda de 0,89%, interrompendo uma sequência de 7 altas consecutivas. Em dia de avanço de mais de 1% para o Brent (petróleo), as perdas da Petrobras superam 3,5%, estendendo a correção da sexta-feira em meio a incertezas sobre a resiliência da política de preços da estatal. O dólar vs. real, por sua vez, opera próximo da estabilidade, cotado aos R$ 4,74/US$.
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