Os bancos fecharam abril com posição vendida no câmbio à vista de US$ 5,776 bilhões, informou, há pouco, o Banco Central. No fechamento de março, era vendida em US$ 12,538 bilhões. No fim de 2021, essa posição estava vendida em US$ 20,668 bilhões.
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Com o fim da greve dos servidores do BC, no dia 5 de julho, o órgão começou a atualizar hoje a estatística sobre a posição de câmbio dos bancos no mercado à vista. Ainda falta divulgar os dados de maio e junho, que já estariam disponíveis a essa época do ano normalmente.
As instituições financeiras atuam como contraparte em operações cambiais. Assim, quando há remessas de moeda estrangeira ao exterior, elas fornecem dólares a empresas e fundos, por exemplo, para envio. Neste caso, a “posição vendida” das instituições tende a aumentar.
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Em movimento contrário, quando há entrada de recursos no Brasil, as instituições financeiras recebem os dólares, o que reduz a “posição vendida” ou eleva a “posição comprada”.
A posição dos bancos no mercado à vista também é alterada sempre que o BC realiza leilões de dólares. Assim, quando o BC vende moeda aos bancos, a posição vendida à vista tende a diminuir.