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- A sessão desta terça-feira foi de realização de lucros nas principais bolsas mundiais. Na Europa, as bolsas recuaram em meio à divulgação do PIB da zona do euro, que encolheu 3,6% no primeiro trimestre, menos que o estimado anteriormente (-3,8%)
- Nos Estados Unidos as bolsas não seguiram viés único, com a expectativa pela decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed) que será divulgada amanhã
- O Ibovespa seguiu a tendência do exterior e fechou com queda de 0,92%, em dia de agenda econômica vazia e com os investidores à espera do IPCA de maio, que será divulgado nesta quarta-feira
- No mercado de câmbio, o dólar interrompeu a sequência de perdas e fechou com valorização de 0,70%. No mês, a moeda acumula perda de 8,44% frente ao Real
A sessão de hoje foi de realização de lucros nas principais bolsas mundiais. O Ibovespa seguiu o movimento do exterior e fechou com queda de 0,92% aos 96.746 pontos com giro financeiro de R$ 31,2 bilhões, em dia de agenda econômica vazia e com os investidores à espera do IPCA de maio, que será divulgado nesta quarta-feira.
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Nos Estados Unidos as bolsas não seguiram viés único, refletindo a expectativa pela decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed) que também será divulgada amanhã. O Nasdaq fechou em alta sustentado pelas ações de empresas de tecnologia, enquanto o S&P e Dow Jones terminaram o pregão em queda.
Já na Europa, as bolsas recuaram em meio à divulgação do PIB da zona do euro, que encolheu 3,6% no primeiro trimestre, menos que o estimado anteriormente (-3,8%). No mercado de câmbio, o dólar interrompeu a sequência de perdas e fechou com valorização de 0,70% aos R$ 4,89. No mês, a moeda acumula perda de 8,44% frente ao Real.
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Setores em Foco
Bancos
A privatização do Banco do Brasil (BB) pode não ocorrer com a venda a um concorrente local ou internacional, mas com a pulverização do seu capital. O governo planeja vender parte de sua participação e permanecer com menos de 50%. Com isso, o banco não seria mais visto como uma empresa controlada pelo Estado, mas ainda teria o governo com uma participação relevante. Essa foi a resposta dada pelo CEO do BB, Rubem Novaes, em audiência no Congresso quando questionado pelo deputado Mauro Benevides Filho sobre os motivos da privatização do banco. A privatização, disse Novaes, não é defendida devido a uma questão filosófica ou ideológica. O banco exige um tempo de mercado que não tem hoje para competir em um mercado que passará por profundas mudanças, o que exigirá uso intensivo da tecnologia, afirmou.
Nossa visão: Não há dúvida de que privatizar o Banco do Brasil seria o caminho para tornar o banco uma organização mais ágil. A melhor alternativa para os acionistas minoritários provavelmente seria através de um desinvestimento organizado, com o governo encontrando um parceiro estratégico para comprar sua participação ou parte dela. Como destacado pelo CEO do banco, essa opção provavelmente encontraria forte resistência política, não parecendo uma opção. Uma alternativa seria
vender no mercado parte das ações detidas pelo governo. Embora isso fosse visto como positivo, pois aumentaria a flexibilidade de operação do banco, ainda deixaria uma pressão nas ações importante (dependendo da quantidade a ser vendida numa primeira tranche). Não importa quanto o governo decida vender, para que sua participação caia abaixo do nível de 50%, o Congresso terá que aprová-lo. Embora existam muitas razões para isso, haveria a necessidade de um grande apoio político e coordenação para que isso realmente acontecesse. Até lá, o mercado deve se tornar cada vez mais otimista sobre essa possibilidade. Nós não tomaríamos isso como garantido, no entanto. Os desafios para obter apoio político, principalmente em épocas como essa, não devem ser negligenciados, a nosso ver.
Alimentos
Com base em dados recentes, a demanda global de fornecimento parece significativamente mais rígida que as estimativas de mercado, e agora estamos mais otimistas quanto aos nomes das proteínas. Novos protocolos de saúde (distanciamento social) provavelmente limitarão o abate nos próximos 12 meses, resultando em: 1) preços globais mais altos de proteínas (dada menor oferta de carne) e 2) menores custos com animais (dado excesso de animais para abate).
Nossa visão: Aumentamos nossos preço-alvos em média 25% e mantivemos nossas recomendações, JBS permanece como nossa Top pick com recomendação de compra.