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Mercado

Pagamento recorde de dividendos da Petrobras (PETR4) divide opiniões; entenda

Petroleira distribuirá R$ 6,73 por ação, o que equivale a R$ 87,8 bilhões em proventos

Por Jenne Andrade

02/08/2022 | 3:00 Atualização: 02/08/2022 | 7:48

A Petrobras surpreendeu o mercado com forte distribuição de dividendos. (Foto: Agência Petrobras/Geraldo Falcão)
A Petrobras surpreendeu o mercado com forte distribuição de dividendos. (Foto: Agência Petrobras/Geraldo Falcão)

A Petrobras (PETR4) fez a alegria dos investidores na semana passada, ao anunciar o pagamento de dividendos antecipados e em volume recorde. No total, serão repassados R$ 6,73 por ação ordinária ou preferencial, o que equivale a cerca de R$ 87,8 bilhões em proventos, considerando que a empresa tem 13 milhões de papéis em circulação.

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Desta cifra, a União, que é a maior acionista da companhia, deve ficar com mais de ⅓ ( R$ 32,1 bilhões). Para efeito de comparação, esse montante equivale a 19,1% do valor de mercado da companhia na última segunda-feira (01), de R$ 458 bilhões. Além disso, no 2° trimestre deste ano, o lucro líquido apresentado pela petroleira foi de R$ 54,3 bilhões, 38% menor do que o valor que deve ser pago em dividendos.

Segundo informações da estatal, distribuição será feita em duas parcelas de R$ 3,36 por ação ordinária ou preferencial. A primeira ocorrerá em 31 de agosto e a segunda em 20 de setembro. Do valor total, 58% são referentes à antecipação de remuneração relativa aos resultados de 2022, enquanto 42% virão de ‘conta de reservas de retenção de lucros constantes no balanço do exercício social de 2021’ (do caixa da companhia).

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Para ter direito ao recebimento, o investidor deve ter ações PETR4 ou PETR3 até o fechamento do pregão do dia 11 de agosto. Somando os valores já distribuídos anteriormente, os acionistas da estatal podem embolsar R$ 136,3 bilhões em 2022.

Se por um lado o mercado foi surpreendido positivamente pela notícia, por outro a situação gerou algumas dúvidas. Isto porque além de ser um valor bem superior às expectativas, a antecipação do repasse pode ter tido um pano de fundo polêmico.

“Ao realizar a distribuição de dividendos nesse montante, após já ter realizado uma distribuição generosa no primeiro semestre, a empresa dá sinais de que está respondendo ao pedido do governo para reforçar seu caixa em ano eleitoral”, afirma Pedro Paulo Silveira, diretor de gestão de investimentos da Nova Futura Gestora de Recursos.

De acordo com Silveira, antecipar o pagamento dos dividendo que seriam distribuídos apenas no primeiro semestre do ano que vem não é um boa escolha do ponto de vista da governança. Isto porque a volatilidade do petróleo poderia colocar a empresa em situação adversa, caso o preço do barril caia novamente.

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“Isso pressionaria os resultados no ano que vem e colocaria pressão também nos principais indicadores da empresa”, afirma o diretor de gestão da Nova Futura. “Antecipar os dividendos também expõe as dificuldades que a execução do Tesouro terá no ano que vem, já que podemos considerar os aumentos de despesas como permanentes (apesar da aprovação como temporários) e as receitas de impostos e dividendos passageiras.”

Vale lembrar que a antecipação no pagamento de dividendos não fere a ‘Política de Remuneração aos Acionistas’ da Petrobras. Segundo a cartilha, por estar com endividamento bruto inferior à US$ 65 bilhões, a empresa pode distribuir aos seus acionistas 60% da diferença entre o fluxo de caixa operacional e os investimentos (fluxo de caixa livre), o que seria igual a cerca de R$ 40 bilhões, segundo números do 2° trimestre de 2022.

“Além disso, a Política (de remuneração) também prevê a possibilidade de pagamento de dividendos extraordinários, desde que sua sustentabilidade financeira seja preservada”, afirma a Petrobras, em fato relevante.

Esse pagamento não habitual é referente aos mais de R$ 40 bilhões ‘extras’, que completam os R$ 87,7 bilhões em proventos. O volume recorde foi criticado, inclusive, por integrantes do conselho de administração da Petrobras.

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Rosangela Buzanelli, conselheira da estatal e representante dos trabalhadores no órgão, foi voto contrário à aprovação do pagamento. A especialista publicou em sua página pessoal que considera ‘indefensável’ o valor que deve ser repassado aos acionistas.

“Uma quantia que ultrapassou em muito o lucro líquido da companhia, enquanto os níveis de investimentos previstos nos planos quinquenais da Petrobras estão nos menores patamares desde 2007”, afirma Buzanelli. “Considero que o mais justo e sensato seria o pagamento regular mínimo dos dividendos, incrementando a reserva de lucros para ampliar significativamente os investimentos e recomprar ações da companhia.”

Sem prejuízos

Nicolas Merola, analista de investimentos da Inv, também vê que fatores políticos podem ter incentivado a companhia a realizar esse tipo de distribuição acima da usual, uma vez que o governo se comprometeu recentemente com gastos fora do teto.

Um desses gastos extras estão relacionados à PEC Kamikaze, proposta de emenda à constituição que aumenta benefícios sociais às vésperas de eleição e que deve custar R$ 41,25 bilhões aos cofres públicos. Este valor é quase coberto pelos proventos da petroleira.

“Com certeza esse dividendo ajudaria bastante a pagar e sobrepor esses gastos que o governo vai ter”, afirma Merola.

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Contudo, isso não significa necessariamente que o pagamento é negativo. Além de ver a Petrobras em bom momento, com resultados interessantes, lucrativa, com eficiência tecnológica e preços atrativos em comparação aos pares internacionais, Merola também aponta que essa distribuição relevante de dividendos pode trazer algum alívio em relação ao risco político na empresa.

“Olhando pelo lado macro, dos incentivos políticos, vejo também como parcialmente positivo. Isso pode ajudar um pouco a abafar essa pressão que a companhia vem sofrendo para modificar sua política de preços”, afirma Merola.

Ainda assim, o analista da Inv possui recomendação neutra para os papéis, por conta da falta de visibilidade no curto prazo em função das eleições que se aproximam.

Ilan Arbetman, analista de Research da Ativa Investimentos, coloca holofotes sobre a saúde financeira da companhia. Ele ressalta que a Petrobras teve, nos últimos meses, forte entrada de caixa via assinatura de acordos de coparticipação em campos petrolíferos e desinvestimentos.

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“De fato, tivemos a parte da distribuição que não fugiu à regra da companhia e o resto foi um dividendo adicional. E a dúvida do mercado é se o pagamento teria ocorrido mesmo se o governo não houvesse pedido”, afirma Arbetman. “Mas a gente não viu por parte da Petrobras nada que nos mostrasse que houve algum tipo de descompasse com a situação econômica da companhia.”

Arbetman afirma que mesmo após a distribuição a petroleira deve seguir com um caixa robusto, por volta de US$ 19 bilhões. Hoje, a Petrobras também estaria com uma alavancagem (endividamento) confortável e abaixo da média de mercado, na visão do analista. Os papéis PETR4 estão na carteira recomendada para agosto da Ativa.

“A distribuição que foi feita não prejudica a intenção da companhia de distribuir 60% do fluxo de caixa nos próximos trimestres (distribuir dividendos de forma regular). Não identifiquei nenhum tipo de ingerência na companhia. Houve, sim, um pedido do governo (por dividendos), que dada a robustez da situação financeira da Petrobras, foi atendido”, diz Arbetman.

A visão é compartilhada por Régis Chinchilla e Luiz Novaes, analistas da Terra Investimentos. Para eles, é ‘notável’ que o governo precisava desse dinheiro e usou da influência como controlador para que a distribuição se concretizasse. Entretanto, a estatal tem um conselho de administração cujos membros são capacitados, conhecem o plano estratégico da companhia e sabem das consequências da decisão sobre o crescimento.

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“Ainda assim, aprovaram a decisão”, afirmam os analistas da Terra. “É importante lembrar que a Petrobras não distribuiu dividendos em alguns dos anos da última década, portanto, ainda existe a ideia de dividendos por compensação a esse período, uma forma de recompensar o investidor que não obteve a rentabilidade esperada ao investir no papel.”

A Terra Investimentos possui recomendação de compra para PETR4, com preço-alvo de R$ 42,00. A projeção representa um potencial de alta de 24,7% em relação ao fechamento do último pregão (R$ 33,68).

Luiz Fernando Araújo, CEO da Finacap, não realiza recomendações, mas diz ter uma posição expressiva na petroleira e não vê problemas nesse último anúncio de distribuição de dividendos. Para ele, o medo do mercado vai muito mais no sentido de que uma ingerência ocorra na política de preços. Ou seja, de que o governo tente alterar a forma como os preços dos combustíveis é formado.

“Neste caso, não há ingerência, mas uma determinação estratégica da empresa de distribuir o excedente em dividendos”, afirma Araújo. “Estamos bem satisfeitos com a estratégia adotada.”

Vitorio Galindo, analista de investimentos CNPI e head de análise fundamentalista da Quantzed, também não vê interferência nessa distribuição não habitual de dividendos e reforça que o pagamento é distribuído com base nas projeções da petroleira em relação a fluxo de caixa. “A empresa está barata e gerando resultados muito bons”, afirma Galindo.

Rodrigo Boselli, sócio e gestor da 3R Investimentos, também vê um fluxo de caixa muito positivo nos próximos trimestres. “O conselho de administração que está na Petrobras hoje e que deliberou para o pagamento desses dividendos sempre foi alinhado com a boa governança corporativa”, afirma. “Passando a eleição, essa pressão sobre a estatal deve diminuir muito.”

 

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