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- O Ibovespa encerrou o pregão desta segunda-feira (13) em baixa de 1,33%, aos 98.697,06 pontos, e teve giro financeiro de R$ 28 bilhões
- As três ações que mais ganharam preço no dia foram IRB Brasil (IRBR3), CSN (CSNA3) e Engie (EGIE3)
Não foi ainda desta vez que o Ibovespa fincou os pés de volta no terreno dos 100 mil pontos. Com a piora do humor externo após o fechamento do comércio na Califórnia, por causa do coronavírus, Nova York operou no negativo e São Paulo foi atrás, inclinando-se à realização de lucros por parte dos acionistas.
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“Depois dos 100 mil, uma importante linha divisória entre compra e venda, está faltando força para o índice. Muita coisa que constituía boa oportunidade já andou bem. O momento volta a ser de seletividade para o investidor”, diz Márcio Gomes, analista da Necton.
Com isso, O Ibovespa encerrou o pregão em baixa de 1,33%, aos 98.697,06 pontos, e teve giro financeiro de R$ 28 bilhões.
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Até a alta do IRB Brasil, a maior alta do dia, veio acompanhada de desaceleração: o papel chegou a ter mais de 11% de alta, mas devolveu parte dos ganhos e fechou na cotação mínima do dia. Além desse papel, os outros dois que mais ganharam preço no dia foram CSN (CSNA3) e Engie (EGIE3).
Confira o que influenciou o desempenho desses três papéis.
IRB Brasil (IRBR3): +5,65%
Depois de muitos pregões figurando entre as maiores quedas, IRB Brasil ON teve a maior alta do dia nesta segunda-feira. Na última semana, a empresa anunciou capitalização por meio de subscrição privada (ou seja, para quem já é acionista). A operação, de até R$ 2,3 bilhões, levou a forte queda nos papéis, com o investidor vendo uma forte diluição da base acionária.
A reação de hoje é, na verdade, uma correção dessa queda acentuada da semana passada. “O noticiário negativo sobre a empresa está precificado, e agora o investidor olha para a entrada dos recursos no caixa”, diz Gustavo Almeida, analista de ações da Spiti.
Também contribuiu para a alta de hoje, além da aproximação do fim do prazo de entrada para participação na subscrição privada, o aporte mínimo de Bradesco e Itaú. “Com Bradesco e Itaú falando que vão entrar, os investidores estão acreditando um pouco mais no papel”, afirma o gerente de operações da Novinvest, André Morales.
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Os papéis da resseguradora vêm sofrendo forte volatilidade desde janeiro, quando a carta da gestora Squadra questionou os números da companhia. “O preço não está baseado nos fundamentos, mas na animação do mercado quando vê Bradesco e Itaú entrando”, diz Marcel Zambello, analista da Necton. “Os investidores não vão se desfazer do papel pois a entrada dos controladores é um sinal positivo.”
CSN (CSNA3): +3,92%
CSN ON teve a segunda maior alta do dia, em um pregão que foi generoso com todo o setor siderúrgico: Vale e Gerdau também estiveram entre os poucos resultados positivos. Todas as altas foram relacionadas ao minério de ferro: a commodity subiu 3,87% no porto chinês de Qingdao, chegando a US$ 111,09 a tonelada nesta segunda-feira.
A forte alta continua relacionada ao conjunto robusto de estímulos do governo chinês à economia local, o que compreende em especial obras de infraestrutura, puxa a demanda por aço e, consequentemente, por minério de ferro. O mesmo tipo de estímulo vem dando sustentação às bolsas asiáticas, em especial às da China, desde a semana passada.
“O principal é a China, com os estímulos ao investimento. No olho do furacão da pandemia, já se imaginava que a China iria utilizar estímulos econômicos”, disse Gustavo Almeida, analista de ações da Spiti. Ele comentou ainda que a reação mais intensa das ações de siderúrgicas, em especial a da CSN, se dá tanto pelos patamares de preço quanto pelos fundamentos. “Essas empresas produzem aço, geram mais valor agregado. É um fator derivado da alta do minério.”
Engie (EGIE3): +2,47%
Com valorização de 2,47% no dia de hoje, as ações da empresa fecham o top 3 das maiores altas do pregão, cotadas a R$ 43,86.
A ação da empresa acumula valorização de 2,60% nos últimos 30 dias. Já nos últimos doze meses, ela perdeu 2,65% de valor.
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*Com Estadão Conteúdo
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