- Economia circular é fundamental para evitar esgotamento de recursos naturais
- Incentivar jovens a promoverem sustentabilidade em seus negócios é investir no futuro
- Jovens precisam ter contato com os conceitos de ESG, comportamento e empreendedorismo ao longo de sua formação pessoal e profissional
A agenda ESG avançou nos últimos anos no Brasil e muita gente já tem percebido que a sustentabilidade e o lucro financeiro não são necessariamente inimigos. Quando falamos em economia circular, estamos falando de um conceito já bem conhecido na engenharia de produção: o de otimização de recursos em busca de uma cadeia produtiva que tenha o máximo de aproveitamento, com o mínimo de perdas.
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Maria Eugênia Buosi, sócia da KPMG Brasil e especialista em ESG, define muito bem o conceito. “Nosso planeta não funciona em um modelo linear. Nós extraímos recursos de algum lugar e descartamos resíduos em algum lugar, então essas duas pontas devem ser bem amarradas”, diz. Só assim conseguimos gerar um ciclo em que os recursos não se esgotam e, logo, as riquezas também não.
Eu diria mais: os recursos não só deixam de se esgotar quando temos uma economia circular. Na verdade, eles são incrementados e passam a ser produzidos de forma acelerada, exatamente como em uma fábrica que acaba de contratar pela primeira vez um bom engenheiro de produção.
A preocupação de trabalhar o tema de sustentabilidade com os alunos da Multiplicando Sonhos sempre foi determinante em nossos conteúdos. Desde setembro de 2022, isso se intensificou, pois passamos a ser signatários do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU). Agora nossas iniciativas são ainda mais pautadas em melhorar o meio onde vivemos.
Sociedade e meio ambiente são uma só coisa
Se olharmos para a sociedade, podemos aplicar o mesmo conceito circular. Os jovens são o começo da cadeia, enquanto os velhos são o final dela. Nesse caso, a otimização se dá quando os mais velhos compartilham seus conhecimentos e experiências de vida com os mais jovens, prevenindo que eles tenham perdas e atrasos que são evitáveis.
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No final das contas, os dois círculos, da natureza e da sociedade, andam juntos. Por isso, para Maria Eugênia, incentivar jovens a se desenvolverem e promoverem a sustentabilidade em seus negócios e vida pessoal é investir em um futuro onde meio ambiente e lucro financeiro andam juntos.
É o que fazemos na Multiplicando Sonhos. Ajudamos nossos alunos a encontrarem um propósito de vida e terem um futuro mais sustentável não só para as finanças pessoais, como para o consumo e a carreira profissional. Por isso, no nosso programa abordamos temas como ESG, comportamento e empreendedorismo para garantir que esse jovem entenda que as ações de hoje refletirão no nosso mundo amanhã.
A Maria Eugênia reconheceu isso. “Todos esses conceitos trabalhados pela instituição são a base para os jovens que vão começar a tomar decisões. E, no fim do dia, a sustentabilidade se resume a um processo de tomada de decisão: O que é que eu vou consumir? Quais são os materiais que vão entrar na minha casa? Quais são os alimentos que vão entrar na minha alimentação? Onde eu vou trabalhar?”.
Quer saber mais como ajudar mais jovens a tomarem melhores decisões e contribuir para a sustentabilidade da nossa sociedade e do nosso planeta? Então inscreva-se para ser um professor multiplicador voluntário!
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Colaboração de Giovanna Castro