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Por que Via Varejo (VVAR3), TIM (TIMP3) e Magazine Luiza (MGLU3) tiveram os melhores desempenhos do dia na Bolsa

O Ibovespa fechou a sessão em alta e permaneceu acima dos 100 mil pontos

Por que Via Varejo (VVAR3), TIM (TIMP3) e Magazine Luiza (MGLU3) tiveram os melhores desempenhos do dia na Bolsa
Loja da TIM. Foto: Tiago Queiroz/Estadão
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  • O Ibovespa encerrou o pregão de segunda-feira (20) em alta de 1,49%, aos 104.426,37 pontos
  • As três ações que mais ganharam preço no dia foram Via Varejo (VVAR3), TIM (TIMP3) e Magazine Luiza (MGLU3)

O Ibovespa emendou nesta segunda-feira (20) a segunda sessão em alta e permaneceu acima dos 100 mil pontos no fechamento de seis dos sete pregões desde o último dia 10.

Uma sequência como essa não era vista desde a virada de fevereiro para março, quando as ações na B3 acentuavam a correção iniciada na quarta-feira de cinzas, em momento no qual a disseminação do coronavírus fora da China passava a preocupar. Na primeira sessão desta semana, porém, o índice mostrou fôlego para fechar o dia bem perto da máxima, renovada nos minutos finais.

O Ibovespa escala agora um degrau novo em sua recuperação desde as mínimas de março. O índice encerrou o pregão em alta de 1,49%, aos 104.426,37 pontos, e teve giro financeiro de R$ 39,2 bilhões. O nível de fechamento é o melhor desde 4 de março, quando cravou 107.224,22 pontos.

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No mês, o ganho é de 9,86%, superando os avanços observados ao longo de junho (+8,76%) e de maio (+8,57%), aproximando-se agora do resultado de abril (+10,25%). No ano, as perdas caíram para a casa de um dígito (-9,70%).

Neste cenário, as três ações que mais ganharam preço no dia foram Via Varejo (VVAR3), TIM (TIMP3) e Magazine Luiza (MGLU3). Confira o que influenciou o desempenho desses três papéis.

Via Varejo (VVAR3): +7,35%

As ações ON de Via Varejo subiram 7,35%. O movimento de alta se arrasta desde a última semana e garantiu ao papel o melhor desempenho do dia. A disparada começou após a companhia publicar em sua conta no Twitter dados operacionais que apontavam altas de vendas. Os tuítes foram apagados posteriormente.

De acordo com o gerente de operações da Novinvest, André Morales, os investidores continuam otimistas em relação aos papéis. “Isso foi bem estranho (a confusão dos tuítes), parecia que eles queriam mostrar o que tinham. Mas, pelo jeito, o mercado gostou. Tem muita gente falando que o papel está muito descolado se comparado com Magalu e B2W”, afirmou.

TIM (TIMP3): +6,13%

Com a oferta conjunta anunciada por TIM e Telefônica no final de semana para compra dos ativos móveis da Oi, os papéis da TIM começaram a semana bem valorizados e tiveram a segunda maior alta do pregão.

“Com essa oferta, se desfaz o risco de não vender, de deixarem a empresa quebrar. Acredito que o trio já deve saber muito bem quanto vale cada pedaço da empresa, mas o processo ainda deve levar um tempo para ser concluído. As propostas ainda jogam uma pressão extra nos credores para aprovar a venda”, diz Eduardo Guimarães, especialista em ações da Levante Investimentos, em entrevista ao Broadcast.

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Para o Credit Suisse, a oferta vinculante conjunta é positiva para as três teles interessadas no ativo e marginalmente negativa para a Oi. Na visão dos analistas, a TIM deve ficar com 54% da Oi Móvel, e 60% do espectro de cobertura da empresa.

Com a notícia, o banco suíço elevou os preços-alvo de TIM ON, de R$ 17 para R$ 20, e de Telefônica Brasil PN, de R$ 57 para R$ 61. Os valores traduzem, respectivamente, potenciais de alta de 27% e de 21% em relação ao fechamento dos papéis na sexta-feira (17). Para ambos, a recomendação é ‘outperform’ (desempenho acima da média do mercado).

Magazine Luiza (MGLU3): +6,10%

As ações da Magalu fecharam a segunda-feira com a terceira maior alta do dia, avançando 6,10%. O bom desempenho também tem a ver com a publicação, no Twitter, dos dados de vendas da concorrente Via Varejo.

Os tuítes citavam, por exemplo, alta de 1.900% nas vendas online de aparelhos de TV e de mais de 2.500% em games, câmeras e drones. Segundo Marcel Zambello, analista da Necton, os números impressionantes vêm de bases fracas em 2019, quando o e-commerce da companhia era pouco desenvolvido. Para ele, a maior parcela das vendas eletrônicas na receita da empresa é uma tendência em todo o setor.

*Com Estadão Conteúdo

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