Bitcoin hoje: BTC atinge os US$ 28 mil em meio à crise nos bancos e venda do Credit Suisse

O bitcoin hoje apresenta uma alta de 3,92% nas últimas 24 horas atingindo os US$ 28.238,43, enquanto o ethereum (ETH) permaneceu muito próximo à estabilidade, com leve variação de 0,06% para cima, a US$ 1.783,19. Os mercados globais começam a segunda-feira (20) sem direção definida após o acordo de compra do Credit Suisse pelo UBS, movimento que marcou mais uma etapa no ciclo de crise bancária iniciada nos Estados Unidos com o Silicon Valley Bank (SVB) e se alastrou para o continente europeu.

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Pelo menos para o bitcoin (BTC) a semana passada não foi de baixas, se descolando dos índices acionários após subir 27,50% nos últimos sete dias. O novo patamar dos 28 mil dólares já é o maior do ano e não era visto desde junho de 2022, mas é provável que ativos como o ETH, que ficaram para trás, fechem esse gap.

Para André Franco, head de Research do Mercado Bitcoin, essa separação se deu pela dominância do bitcoin em relação aos outros ativos. “A nossa expectativa é que esse gap diminua, quando nós tivermos uma nova alt season e o preço do bitcoin estacione, e aí nós podemos ver uma alta de outros ativos”.

Para o ethereum, a atualização do Shanghai Fork foi agendada para para 12 de abril. A atualização, mais conhecida como a “Shapella”, permitirá saques de ETH em stake, entre outras atualizações técnicas.

A Circle, segundo maior emissor de stablecoins, teve de recorrer aos grandes bancos em meio à crise no setor após o fechamento do SVB na semana passada, o que cortou temporariamente seu acesso a US$ 3,3 bilhões em depósitos.

Para Ayron Ferreira, analista chefe da Titanium Asset, “se antes a correlação era forte com o S&P 500 e o Nasdaq, agora o preço do bitcoin parece ter criado vida própria, pelo menos nesse momento, e sobe junto com o ouro, ativo historicamente conhecido por ser uma reserva de valor e que está indo rumo bater novas máximas históricas”.

“A semana está repleta de indicadores econômicos importantes, com decisão de juros nos EUA, Reino Unido e Brasil. A expectativa é de que nos EUA o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) suba a taxa de juros em 0,25 ponto porcentual”, completou Ferreira.

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