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Comportamento

Liderança: por que mulheres são mais especializadas do que os homens?

A Teva Indices analisou a escolaridade dos membros de conselhos das companhias brasileiras de capital aberto

Por Daniel Rocha

04/05/2023 | 17:40 Atualização: 04/05/2023 | 17:55

Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil, possui duas especializações e mais de 20 anos de experiência no banco (Foto: Fernando Santos / comunicação BB)
Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil, possui duas especializações e mais de 20 anos de experiência no banco (Foto: Fernando Santos / comunicação BB)

O processo de equidade de gênero ainda permanece lento no Brasil, mas aos poucos as mulheres conquistam espaço nos conselhos das companhias listadas na Bolsa de Valores brasileira. Até o momento, a presença feminina corresponde a apenas 14% das cadeiras dos conselhos de administração, fiscal e de diretoria dessas empresas.

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No entanto, o que chama atenção é a formação das executivas que chegam a esses postos. De um modo geral, elas costumam ser mais especializadas do que os homens. É o que mostra uma pesquisa da Teva Indices, realizada a pedido do E-Investidor.

De acordo com o estudo, as mulheres que ocupam os altos cargos de liderança possuem um grau de especialização maior do que as dos homens em todos os níveis da educação superior. A diferença é maior em relação entre os executivos com mestrado. Entre os homens, esse nível de formação está presente nos currículos de 44,5% dos membros de conselhos. Já entre as mulheres, esse porcentual salta para 60,2%.

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Veja a formação dos membros dos conselhos das empresas listadas na bolsa

Nível de formação Mulheres (%) Homens (%)
Graduação 99,2% 99%
Pós-Graduação 76,8% 62%
Mestrado 60,2% 44,5%
Doutorado 4,5% 4,1%
Fonte: Teva Indices

O estudo analisou 4.605 cargos de Conselho de Administração, Conselho Fiscal e de Diretoria de 326 empresas brasileiras listadas na Bolsa de Valores. As companhias em recuperação judicial ou extrajudicial não foram consideradas na análise.

“As empresas enviam os dados para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e conseguimos ler todos esses dados. Ou seja, a metodologia da pesquisa não é de amostra”, diz Thalita Silva, analista de pesquisas quantitativas da Teva Índices

Por que elas são mais especializadas?

A predominância masculina no ambiente corporativo parece exigir das mulheres um esforço além do necessário para ocuparem esses espaços. A especialização é vista como uma alternativa para reforçar e até validar a competência profissional, mesmo quando há uma trajetória em outros níveis de liderança, para exercer os cargos de alto escalão.

“As mulheres acham que estão a quem das características dos cargos de liderança, de um modo geral. Então, sempre ouço algumas mulheres buscando se especializar para chegar a estas posições. Ao contrário dos homens que já se sentem preparados”, afirma Nicole Dyskant, advogada especialista em regulação e compliance de mercado.

Os dados também refletem um movimento que ultrapassa o ambiente do mercado financeiro. Segundo Jacqueline Resch, consultora e sócia-diretora da RESCH RH, em 2017, as mulheres ultrapassaram os homens em níveis de formação de mestrado e de doutorado no Brasil. Logo após a esse movimento, as discussões da agenda ESG ganharam força no país, inclusive, entre as companhias listadas na bolsa de valores.

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“Atualmente, há muitas empresas (listadas ou não na B3) que possuem a política de igualdade de gênero. Pedem durante o processo de seleção que o número de candidatas para qualquer cargo seja igual ao dos homens. Isso já é uma demanda”, ressalta Resch.

Mas o reconhecimento da necessidade de que os ambientes profissionais, em especial os corporativos, precisam ser mais diversos não será o grande responsável em quebrar a hegemonia masculina das empresas de capital aberto. O movimento para ganhar força precisa de exemplos de mulheres que ousaram ir além do que o “senso comum” lhe permitia.

No atual momento, o público feminino possui pouco mais de 640 exemplos de profissionais que conseguiram chegar até os conselhos das companhias listadas na bolsa em um universo de 4,6 mil cargos. Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil (BBAS3), faz parte desse grupo de pioneiras e, no caso dela, desfruta um título ainda mais significativo para esse movimento de conquista. Ela é a primeira mulher a ser presidente do Banco do Brasil em 215 anos.

“Quando uma mulher chega no topo abre caminho para que outras também cheguem lá. Sei que não sou a primeira mulher a presidir uma empresa no País, mas sou a primeira mulher a presidir o Banco do Brasil”, afirma Medeiros com orgulho e ciente da sua responsabilidade. “Isso significa que estamos ainda falando de um pioneirismo coletivo das mulheres e que estamos dando os primeiros passos”, acrescenta.

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Assim como as outras executivas, o currículo de Medeiros é extenso. Possui bacharel em Administração de Empresas e pós-graduação em Administração, Negócios e Marketing e em Liderança, Inovação e Gestão. Nos seus 20 anos como funcionária do BB, ocupou os cargos de gerente executiva na diretoria de clientes de varejo, assumiu a superintendência executiva comercial da BB Seguros e atuou na diretoria de soluções em empréstimos e financiamentos do banco.

“Mostrei para pessoas próximas a mim que eu era capaz de passar no concurso do banco, há mais de 20 anos. Depois, mostrei que eu daria conta de dar bons resultados em cada espaço que ocupei”, afirmou Medeiros. A trajetória até a presidência foi longa, mas durante o caminho ressaltou o apoio de colegas de profissão que lhe ajudaram a sonhar alto.

Agora, como presidente, esperar fortalecer esse ambiente colaborativo para que outras mulheres tenham a oportunidade de chegarem onde quiserem. “Saber jogar junto faz a diferença”, acrescentou.

A diversidade traz resultados

A diversidade nos ambientes corporativos das empresas listadas na Bolsa já mostrou que pode trazer resultados interessantes. A performance do ETF ELAS 11, formado apenas por companhias com maior representatividade feminina em seus conselhos, é um exemplo desse impacto. No acumulado do ano, ETF apresentou uma desvalorização de 6,5%, enquanto o IBOV recuou 8,7% durante o mesmo período.

As razões para esta diferença estão associadas a percepção de risco mais aguçada das mulheres em relação a dos homens, característica que influencia na entrega de melhores resultado aos acionistas, como mostramos nesta reportagem.

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