O volume total de captações no mercado de capitais doméstico alcançou R$ 130,9 bilhões no primeiro trimestre de 2024, anunciou a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
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Em relação aos primeiros três meses de 2023, em que o volume foi de R$ 68,6 bilhões, houve um salto de aproximadamente 91%. Foi uma captação recorde para o período.
As captações na renda fixa foram dominantes e contribuíram para o resultado total, com volume de R$ 114,1 bilhões no primeiro trimestre, 50% maior do que no mesmo período no ano anterior, de R$ 57,6 bilhões.
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Os ativos híbridos também cresceram em captação, para R$ 13,1 bilhões, alta de 45% ante os R$ 7,2 bilhões dos três primeiros meses do ano passado. Desse total, R$ 12,8 bilhões foram de fundos imobiliários (FIIs).
Já na renda variável, a captação ficou em R$ 3,8 bilhões, queda de 3% ante o primeiro trimestre de 2023, com R$ 3,9 bilhões. Houve quatro follow-ons (oferta subsequente de ações) e nenhuma oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) no primeiro trimestre deste ano.
Em março, o mercado de capitais teve captação de R$ 66 bilhões, ante R$ 44,2 bilhões em fevereiro. “Foi um mês muito forte, nos últimos 12 meses só perde para dezembro de 2023 [R$ 76,5 bilhões]”, destaca o presidente do Fórum de Estruturação de Mercado de Capitais da Anbima, Guilherme Maranhão.